Promotor de Justiça Aroldo José de Lima opinou em processo que o novo reajuste da tarifa do ônibus é desnecessário em Campo Grande. A manifestação do MPE-MS foi tornada pública nesta segunda-feira (8).
O representante do MPE se referiu ao recente reajuste do passe, publicado pela prefeitura da Capital dia 14 de março, que passou de R$ 4,65 para R$ 4,75.
Aroldo se manifestou dizendo que o Consórcio que explora o serviço de transporte coletivo na Capital já possui lucro suficiente e a tarifa maior só causaria prejuízo aos usuários do serviço.
O grupo de empresas alega que tem trabalhado no limite de suas forças e alega influências diversas que comprometem o equilíbrio econômico-financeiro do contrato com o Município de Campo Grande.
O Consórcio obteve vitória parcial em uma ação que pede uma nova perícia para comprovação que as empresas estão sendo prejudicadas com o atual modelo de remuneração.
Dados
O Consórcio divulgou dados sobre o serviço do transporte na Capital, que hoje conta com 400 ônibus na frota. A média de idade dos carros é de cinco a sete anos, sendo que o limite é de dez anos.
As empresas destacaram também que foram implantadas melhorias no serviço, como a digitalização da aferição da calibragem dos pneus, feita outrora com um martelo de madeira.