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Campo Grande

17/03/2017 08:27

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Pronto Socorro do Hospital Regional opera no caos

A defasagem no número de profissionais foi constatada durante fiscalização do Coren

A situação do PAM (Pronto Atendimento Médico) do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) é caótica, segundo denúncia de trabalhadores da enfermagem. Diante da falta de profissionais, a  superlotação é inevitável, sendo que em determinado momento foi registrado 40 pacientes para apenas três funcionários. 

A defasagem no número de profissionais foi constatada durante fiscalização do Coren (Conselho Regional de Enfermagem), que preferiu não divulgar detalhes da vistoria, mas confirmou déficit no setor. 

O presidente do Sintss/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul), Ricardo Bueno, disse que neste primeiro momento já conseguiu que a fiscalização do Coren fosse ao PAM para verificar as más condições de trabalho devido a falta de mão de obra.

''A partir de agora, o Coren vai fazer mais vistorias no restante do hospital e ver que o problema atinge outros setores'', comentou. 

Segundo apurou o TopMidiaNews, funcionários que pedem para não ser identificados, reclamam que a situação é 'desumana' e que há problemas até para administrar medicamentos como antibióticos, que demandam horário exato. Também há reclamações de pacientes quanto a falta de banho. 

Ainda segundo Bueno, o governo do Estado precisa contratar urgentemente mais profissionais, porém está impedido de chamar temporários por conta de uma decisão judicial que o obriga a fazer concurso público para preencher as vagas. 

''A solução agora é concurso. Existem 14 pessoas aprovadas, mas ainda é insuficiente. Podemos fazer um acordo e aceitar a contratação de temporários, desde que não seja de caráter 'ad eternun', e que o governo faça o concurso pelo menos dentro de seis meses'', propôs o sindicalista. 

Bueno disse que no PAM, dos 104 funcionários necessários só existem cerca de 82. E o pior, segundo ele, é que a defasagem no número de funcionários não consegue ser suprida com horas extras, já que o limite de 60 horas mensais geralmente estoura no dia 15 de cada mês. 

Tentamos contato com a direção clínica e administrativa do Hospital Regional para comentar as denúncias, mas não foi possível encontrá-los. 

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