A revitalização da Ernesto Geisel, uma das avenidas mais movimentadas de Campo Grande, que há anos espera melhorias, deve terminar mais um ano sem sair do papel. A obra da via é uma 'herança' política que passa de prefeito para prefeito, mas quem sofre as consequências, no final, é a população.
O projeto teve início ainda na gestão de Nelson Trad Filho (PMDB), no ano de 2012, quando ele ainda estava à frente da prefeitura. Depois disso, passou Alcides Bernal, entrou Gilmar Olarte, voltou Bernal, e a obra? Ainda não ocorre e, mais uma vez, a população vai esperar as promessas dos prefeitos. O município garante que o processo para dar andamento na revitalização pode ser reaberto 'em breve'.
Com a obra orçada em R$ 68 milhões, Bernal promete voltar a dar andamento na revitalização da avenida em janeiro de 2016. Porém, ele mesmo havia prometido a empreita, ainda em 2016. A intenção do projeto é acabar com os transtornos constantes que os moradores da região enfrentam há décadas. Com alagamentos e enormes erosões, a população já desacredita das promessas polícias, mas ressalta que a esperança é a última que morre.
Um exemplo foi na o que aconteceu no último sábado depois da chuva. A equipe do TopMídiaNews chegou a percorrer a avenida para verificar de perto como estavam os estragos na via três dias após a chuva.
Com erosões em vários pontos, diversos trechos precisaram ser sinalizados e uma das pistas da avenida está quase interditada, piorando os congestionamentos nos horários de maior fluxo.
(Uma das vias está interditada em alguns pontos. Foto: Geovanni Gomes)
Um outro ponto que a população reclama muito, além dos alagamentos, é a falta de guard-rails, que poderiam prevenir que os veículos caíssem no córrego Anhanduí, fato este que acontece com frequência.
(Sem guard-rails na Avenida, a facilidade dos veículos caírem no córrego é bem maior. Foto: Geovanni Gomes)