A Santa Casa de Campo Grande informou, nesta quarta-feira (11), que prepara uma série de procedimentos para enfrentar um possível surto do novo coronavírus na Capital e no Estado. A preparação vai desde o treinamento de funcionários até a compra de medicamentos e que, apesar do alerta, não há razões para pânico.

A médica infectologista Priscila Alexandrino explicou todas as medidas que o hospital vem tomando. Ela citou um caso suspeito de um paciente em Ponta Porã, que está em quarentena domiciliar, e que não há nenhum caso confirmado da doença até o momento em MS.

Sobre os cuidados que a população deve ter para evitar contrair a doença, Priscila orientou que as pessoas evitem aglomerações e dividir utensílios com outras pessoas em locais públicos.

Questionada pelo TopMídiaNews sobre como fazer em relação ao transporte coletivo, Alexandrino sugeriu que, neste caso, as pessoas devem carregar o álcool em gel nº 70 e que higienizem as mãos várias vezes ao dia.

Sobre readaptação do hospital para receber possíveis paciente com o COVID-19,  a médica explicou que ''estamos atualizando nossos cuidados, prova disso é  uma capacitação que faremos qui no hospital, para funcionários de vários setores'', detalhou.

Hospital se adequa para enfrentar COVID-19. (Foto: Wesley Ortiz)

A Santa Casa montou um comitê de contingenciamento sobre a prevenção e combate ao novo vírus.

''Deflagrada a epidemia, não sabemos se teremos leitos suficiente em CTIs para os casos mais graves para atender a população'', informou a especialista. Ela disse também informações vindas do Ministério da Saúde dão conta que o vírus, quando atinge idosos ou pessoas imunodeprimidas, como os portadores do HIV,  15% de mortes é confirmado.

''Um em cada cinco vão a óbito, principalmente os com mais de 80 anos. Ela observou que entre os jovens, os sintomas são mais leves.

Suspeitas

Em MS são sete casos suspeitos cujos pacientes estão em quarentena domiciliar, mas nenhum confirmado.

''Estamos fazendo adequações de insumos prevendo um possível no aumento no número de casos e por isso estamos prevendo o que  poderá ser feito para evitar a transmissão cruzada entre pacientes e colaboradores do hospital'', concluiu Priscila Alexandrino.