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Campo Grande

17/03/2022 07:00

Trabalhador com calça suja diz que foi constrangido em posto de gasolina em Campo Grande

Problema no atendimento começou ao escolher a gasolina; homem se sentiu menosprezado pelo funcionário por estar com graxa na roupa, botina e uma escada no carro

Um homem, que terá a identidade preservada, passou por uma situação constrangedora em um posto de combustível localizado na Avenida Afonso Pena, região central de Campo Grande. 

No grupo "Aonde Não ir em Campo Grande", o trabalhador diz que repensou várias vezes antes em se expor, mas decidiu compartilhar a 'sensação de raiva e dor' que sentiu no momento de abastecer seu veículo, na manhã da última quinta-feira (10).

O homem explica que parou no posto e percebeu que vários outros carros estavam chegando e abastecendo, mas ele não. Foi nesse momento que uma simples rotina, virou uma bola de neve e uma dor de cabeça tremenda para a vítima.

Ao questionar o frentista sobre a bomba, se estaria ou não funcionando, ele recebeu a resposta de que sim e seria brevemente atendido. Instantes depois, um funcionário o atendeu e ele afirmou que gostaria de colocar gasolina comum, mas que o frentista pegou a gasolina aditivada, ou seja, mais cara.

"Questionei ele que eu havia pedido a comum, ele respondeu que a comum tinha acabado. Eu disse que tinha uma placa bem grande anunciando o combustível, ele retrucou, virou as costas e foi atender outro carro. Detalhe: nestes momentos, eles só atendiam carros de luxo e mulheres", escreveu na publicação.

Insatisfeito com o atendimento, ele buscou respostas por conta daquela atitude, no entanto, o problema estaria prestes a começar. "Ele falou para mim [sic] discutir com o gerente". Porém, ao se encontrar com ele, o trabalhador notou que o gerente fez pouco caso com que havia acontecido e apenas perguntou quantos litros seria colocado no carro.

"Gerente só perguntou quantos litros ia ao carro, sem perguntar o que havia acontecido, e abasteceu com gasolina comum, a mesma gasolina que o frentista disse ter acabado, e abastecendo os outros clientes", reclamou.

No final da publicação, ele explicou estar trajando uma roupa suja de graxa, botina e seu carro estava com uma escada em cima do carro. "Só porque eu estava [trajado de trabalhador], não posso abastecer com a gasolina que eu quero abastecer?" questionou a vítima.

Nos comentários, muitas pessoas ficaram indignadas com a situação. Na postagem era possível ver que a avaliação que o posto sofria era de quem reclamava do atendimento e saía insatisfeito do local.

"Esse posto é tão ruim que não é recomendado passar nem à pé na calçada. É triste porque o trabalhador quer ser valorizado sempre no seu serviço, mas precisa prestar um bom atendimento, pois é trabalhador que consome, e também quer seu dinheiro valorizado", disse um internauta.

O outro lado

O gerente da Rede Faleiros, Dorothy Segóvia, aproveitou a publicação para expor o lado do estabelecimento e consequentemente pedir as desculpas pelo ocorrido. Nos comentários, ele afirmou que a rede está há mais de 20 anos no mercado e sempre tentando melhorar a cada dia.

"Porém, apesar de dar todo treinamento necessário aos funcionários, nem sempre todos conseguem transmitir para nossos clientes nossos princípios. Peço desculpas em nome da Rede Faleiros e vamos sim tomar todas as providências para que nossos clientes sejam muito bem atendidos e que tenham boas experiências em nosso posto, o cliente é nosso patrão e sempre será", disse.

A reportagem do TopMídiaNews soube também que o funcionário envolvido no caso sofreu uma penalização por conta do comportamento.

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