Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande demonstrou preocupação quanto ao uso de máscaras artesanais, doadas pela população a esses profissionais. A entidade agradece a solidariedade, mas questiona a eficácia desse produto para quem está na linha de frente do combate ao Covid-19.
Conforme o presidente do Sinte-PMCG, Ângelo Macedo, que levou o assunto ao Conselho Regional de Enfermagem de MS, existe resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que dispõe sobre o tipo de máscaras cirúrgicas a serem usadas pelos profissionais.
''...no artigo 5º, destaca que ‘as máscaras cirúrgicas devem ser confeccionadas em material Tecido-Não-Tecido (TNT) para uso odonto-médico-hospitalar, possuir, no mínimo, uma camada interna e uma camada externa e, obrigatoriamente, um elemento filtrante’', observou Macedo.
O Sinte-PMCG destacou que a pandemia do novo coronavírus motivou grande procura por equipamentos de proteção individual, as EPIs, e esvaziou os estoques das fábricas. Consequentemente, diz nota do sindicato ''muitas pessoas passaram a fabricar as próprias máscaras, principalmente motivados por postagens em mídias sociais''.
''...a ajuda das pessoas é fundamental nesse momento, quero parabenizar a todos que estão se dedicando para proporcionar melhores condições de segurança para nós e para a comunidade campo-grandense. Mas temos que garantir a segurança dos profissionais e da população. As máscaras são para proteção e, se estiverem dentro das normas preconizadas, podemos utilizar'', alertou Macedo.