O velório do motociclista Adriano Medeiros Pereira, 34 anos, foi marcado por comoção e revolta no Cemitério Memorial Park. O eletricista foi morto nessa sexta-feira (27), vítima de um tiro durante execução do empresário Luis da Conceição, na Vila Nhanhá, em Campo Grande. 

Adriano não era o alvo, mas estava no lugar e na hora errada. Ele passava pela avenida das Bandeiras quando um dos tiros o acertou. 

A família não quis gravar entrevista, mas disse a equipe de reportagem que a revolta é muito grande por conta das circunstâncias da morte.

"Nós estamos muito revoltados. O Adriano não tinha nada a ver com a situação. Era um menino bom, estudou três anos para se formar em técnico eletricista. Ele tinha sonhos, projetos e não conseguiu alcançar", disse um parente.

Adriano deixa a esposa. Ele não tinha filhos.

A comoção e o desespero dos parentes, soma-se a tristeza de perder uma pessoa dessa forma brutal. 

O caso

O motociclista Adriano Medeiros Pereira, 34 anos, que morreu na manhã dessa sexta-feira (27), não era alvo dos atiradores, que assassinaram um empresário, em Campo Grande.

O crime aconteceu na Avenida Bandeiras, na vila Nhanhá, em Campo Grande.

Adriano foi atingido por um disparo no momento em que passava pelo local. Os suspeitos estavam atirando contra Luis da Conceição, 36 anos. 

O motociclista foi atingido por um tiro no coração, caiu e morreu no local. 

O Corpo de Bombeiros foi acionado, realizou manobras de reanimação, mas Adriano não resistiu.

Testemunhas disseram que Adriano é conhecido na região e trabalhava como eletricista.

Luis também morreu no local. A perícia foi acionada.