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Despejada de invasão e com bactéria no olho, Camila pede remédio e fraldas no Noroeste

Mãe está com toxoplasmose e perdeu a visão em um olho; bebê nasceu de sete meses

10 junho 2021 - 07h00Por Thiago de Souza

Camila Cristina da Silva, 31 anos, faz um apelo para ela e o filho, que moram no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Ela precisa de remédio para curar uma toxoplasmose e o pequeno necessita de fraldas, entre outros itens. 

Toxoplasmose é comumente transmitida através de fezes de animais como gatos e ratos, por picadas ou ferroadas de animais ou insetos, por produtos sanguíneos (agulhas sujas ou sangue não testado), por água ou alimentos contaminados e de mãe para bebê durante a gravidez, parto ou amamentação.

Os sintomas incluem dor muscular, febre e dor de cabeça, que podem durar semanas. Cerca de 90% das pessoas que contraem a toxoplasmose não manifestam nenhum sintoma. No entanto, Camila perdeu a visão de um olho. Para o tratamento, foram receitados o Bactrin e o Predinisosa. Somente a Predinisona, que são seis caixas, custa cerca de R$ 130.  

‘’Perdi a visão, não posso trabalhar, por isso preciso de ajuda’’, relatou a moradora do Noroeste. 

Para o bebê, ela disse que precisa de fraldas tamanho ‘’RN’’ ou ‘’P’’. Além disso, o menino faz uso de leite Aptamil, cujo valor passa dos R$ 60. Camila encaminhou todas as receitas e exames ao site. 

Dificuldades

Camila disse que foi retirada de uma invasão na favela do bairro e hoje mora de aluguel, que paga graças ao auxílio emergencial. Ela destacou que, durante a retirada das famílias do local, perdeu diversos móveis, que fazem falta. 

No apelo, a moradora inclui pedido por um guarda-roupas usado, caminha e colhão para os dois filhos, e ventilador. Outro pedido é por um botijão de gás. 

As doações podem ser entregues na rua Atibaia, 58, no Noroeste. O telefone de contato é: (67) 9 9310-7162. 

* Matéria editada às 8h22 para esclarecimentos sobre a doença