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Campo Grande

13/11/2019 19:35

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No embalo de Lula: condenado por homicídio em Campo Grande é solto após decisão do STF

Corretor de imóveis matou homem com tiro no pescoço e por motivo fútil

O corretor de imóveis Cláudio Fellipe Simões Duarte, 53 anos, condenado por assassinar um homem, em 2016, no Jardim Panorama, em Campo Grande, pode ser solto nas próximas horas. Ele foi beneficiado por entendimento do STF, que extinguiu o início do cumprimento da pena após condenação em segunda instância.

Conforme o advogado José Roberto Rosa, que foi defensor de Cláudio até o julgamento pelo Tribunal do Júri, o ex-cliente entrou com um recurso de apelação, que foi negado. Por isso, como podia-se começar a cumprir pena após condenação por um colegiado, ele foi preso em 23 de setembro deste ano.

''O caso dele é um dos que a decisão do STF interfere'', explicou Rosa. Hoje, o advogado de Cláudio Fellipe é Renê Siufi.

Na decisão do STF, o ex-presidente Lula, o ex-ministro José Dirceu e o ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo, já foram soltos.

O crime

Conforme o Ministério Público Estadual, Cláudio estava em processo de negociação de uma residência que a vítima Junior  Cezar Borges da Silva havia acabado de vender para um homem chamado Leandro.

Na venda da casa, Junior receberia de Leandro um jet ski como parte do pagamento, mas não o  encontrou para que depois Leandro vendesse o imóvel para Cláudio.

A vítima, Cláudio e um outro homem foram em três endereços procurar por Leandro, mas não conseguiram encontrá-lo. Depois, Junior falou por telefone com o pai de Leandro, mas não houve acerto. Nesse momento, Cláudio sacou um revólver 38 e atirou contra o pescoço da vítima Junior, que morreu na hora.

Claúdio foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil. Agora, ele pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e depois para o STF para, depois de esgotados todos os recursos, começar a cumprir a pena.

A decisão de soltar o condenado foi do juiz Mário José Esbalqueiro, titular da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande.


O advogado Renê Siufi não foi encontrado para falar sobre o cliente.

 

 

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