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Cidades

21/11/2020 13:30

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Acabou a pandemia? E a crise? Centro lotado com congestionamento e gente sem máscara

Segundo a Ficruz, MS não está entre os 15 estados que enfrentam a segunda onda da Covid-19, mas a pandemia não acabou

O último boletim com os números do Novo Corona Vírus detalha que, até ontem (20), o estado tinha 90.765 contaminados e 1.173 mortes pela doença. Porém a realidade neste sábado (21) em Campo Grande demonstra a falta de responsabilidade e preocupação das pessoas com a possível segunda onda de contaminação, que ainda pode acontecer.

Na principal via comercial da capital, a rua 14 de julho, comércio lotado e trânsito congestionado na manhã de hoje. Pelo movimento, para quem é comerciante o motivo é de alegria e esperança.

“Nós passamos por momentos tão obscuros que acreditei que não iria conseguir manter as portas abertas”, relatou Marlene Aparecida de Menezes, 43 anos, que mantém lanchonete na 14 de Julho.

Por outro lado, questionada sobre uma nova onda de contaminação pela Covid-19, a comerciante afirma que não há saída. “Ou abrimos respeitando as medidas de biossegurança e sobrevivemos ou baixamos as portas e vamos passar fome.

"O respeito as regras deve ser levado em conta por se tratar de vidas, mas há mortes por falência e falta de emprego que também devem ser consideradas”, relatou a comerciante. 

Sobre aglomerações e desrespeito a regra básica, o uso de máscaras, o aposentado Wilson Ferreira Martins, 67 anos, diz que percebeu, mas que não é da conta dele, isso justificando que  esta fazendo sua parte. 

“Não posso brigar ou chegar em alguém e dizer para usar máscaras,  mas estou me cuidando e cuidando da minha família. Não é tudo, mas para quem quer se livrar é necessário agir de forma responsável”, lamentou.

Para quem trabalha no comércio da região central a imagem de ruas lotadas trás segurança. É o caso de Miguel Lacerda de Almeida, 25 anos, que após um ano desempregado, conseguiu uma vaga temporária e essa oportunidade depende do movimento para que ele fique empregado até o fim do ano, onde termina seu contrato.

“Depois de ter perdido as esperanças consegui uma vaga e esse movimento me trás alegria e segurança, pois é daqui que pretendo conseguir uma vaga fixa. Por isso me preocupo em me cuidar, mas preciso desse trabalho”, disse. 
 

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