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Cidades

02/03/2018 19:00

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Após regulamentação, motoristas de aplicativos discutem regras locais em Campo Grande

Há um projeto de lei de iniciativa popular que deverá servir como base para a discussão com o legislativo e executivo

Depois da regulamentação do serviço de aplicativos de transporte de passageiros na Câmara dos Deputados, nessa quarta-feira (27),  motoristas já pensam na discussão das regras locais para atuação em Campo Grande. Isso porque, conforme aprovado, as prefeituras terão autonomia para criar regras e fiscalizar a Uber e 99 Pop, no caso da Capital.

A votação do PL 5587/16 foi polêmica, devido a pressão de motoristas de aplicativos e representantes dos taxistas, contrários ao serviço. A Câmara aprovou o texto com mudanças feitas no Senado, menos a que tira das prefeituras o poder de regular o serviço nas cidades.

No entanto, o representante, local e nacional de motoristas de aplicativos, Wellington Dias, celebrou a decisão da Câmara e disse que a conquista se deu após uma árdua batalha de argumentação com os parlamentares.

Dias acompanhou votação da PL 5587/16 na Câmara. (Foto: Reprodução Facebook)

Dias, que é presidente da Fenmapp (Federação Nacional de Motoristas Privados e por Aplicativos de Mobilidade Urbana) e da AMU (Associação de Aplicativos de Mobilidade urbana) em Campo Grande, diz que a atribuição das prefeituras em regular e fiscalizar o serviço já era esperada. Ele revelou que os pontos que mais preocupavam os motoristas foram excluídos, como a necessidade de placas vermelhas e obrigatoriedade do condutor ser proprietário do veículo.

Agora, o dirigente questiona como vão ficar as regras locais, entre elas critérios para vistoria dos veículos, cursos de capacitação e o ano de fabricação do veículo.

''Na questão tributária [taxas e impostos], nós nunca fomos contra. Achamos que a empresa e os motoristas devem pagar os tributos devidos'', pontuou Dias. Outro ponto destacado é a possível exigência de identificação visual nos carros de aplicativos.

''Temos de discutir isso, o que não pode ter é uma identificação fixa, semelhante aos táxis, que possa causar constrangimento ao condutor que também utiliza o carro para fins pessoais'', alertou.

O representante dos motoristas diz que  já tinha em mãos um projeto de lei de iniciativa popular, que poderá servir de base para a discussão com a Câmara Municipal e a prefeitura. O início das conversas deve ocorrer nos próximos dias.

De acordo com a AMU, são quatro mil motoristas que atuam como motoristas de aplicativos de mobilidade em Campo Grande.

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