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Porto Alegre

há 1 semana

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Campo-grandense ilhada em Porto Alegre relata situação após enchente

Estudante de medicina viajou para tirar visto internacional e ficou presa após tragédia

Ana Bárbara Castro Cruz, de 20 anos, estudante de medicina, viajou a Porto Alegre para a entrevista de emissão de visto internacional e ficou ilhada após enchente no Rio Grande do Sul. 

Segundo relato da estudante, ela está abrigada em um hotel próximo ao aeroporto de Porto Alegre. O local, de acordo com ela, é o único local da região que ainda possui energia, já que o mesmo possui gerador. 

O local, de acordo com ela, fica a cerca de 1 quilômetro do rio, então acaba sendo uma das regiões mais afetadas pela enchente. Olhando do lado de fora durante a noite, Ana conta que mede o volume de água pela parede de uma casa que está quase completamente submersa e que só avista a escuridão: "Lá fora está um breu".

 

Além dela, no mesmo hotel, estão abrigadas outras 80 pessoas de outros estados. 

A estudante deve sair do hotel nesta terça-feira (7) com a ajuda da Defesa Civil e militares que trabalham para o resgate de pessoas e ir para uma região alta e seca da cidade, onde possa pegar viagem com um motorista de aplicativo e se abrigar em uma locação. 

"No hora que a gente chegar lá, a gente vai estar no seco e aí dá para pedir um carro para levar a gente para a locação que conseguimos que fica no bairro de Petrópolis, que é uma zona que não está afetada. No geral, a cidade onde não está inundada, está tendo falta de energia e água", conta a estudante.

Além das ruas alagadas, Ana conta que sente que a enchente pode ter danificado a transmissão do sinal de celular e internet, já que as ligações e a até mesmo o envio de mensagens por meio de aplicativos começou a ficar mais lenta e difícil. 

"Estou tentando mandar áudio porque eu não sei se vai chegar, porque o 4G já não tá pegando mais. Acho que tem alguma questão de interferência no sinal da torre e estamos ficando sem internet", finaliza.

Atualização sobre a situação no Estado 

De acordo com informações publicadas na manhã desta segunda-feira (6) pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, são 364 municípios atingidos. Quase 900 mil pessoas foram afetadas com a enchente, que deixou de 20 mil pessoas em abrigos e aproximadamente 130 mil desalojados. 

Os militares registram 291 feridos, 111 desaparecidos e 4 mortes estão em investigação. 

Alertas 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial para tempestade no extremo sul do Rio Grande do Sul, em uma região onde se localizam cidades como Pelotas, Rio Grande, Bagé e Uruguaiana.

O Inmet ainda prevê chuvas de 20 a 30 mm/h na região, com o total de água acumulado em 24 horas podendo chegar a 50 mm. Ventos entre 40 e 60 km/h e quedas de granizo também devem ocorrer na área.

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