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Cidades

30/10/2020 13:00

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Empresa fatura R$ 3,6 mi com merenda e até produtos contra covid em casa simples em Maracaju

Na gestão de Maurílio e do ex-secretário de planejamento, Lenilso Carvalho, que disputa a prefeitura, empresário ficou milionário; mas sede da empresa não condiz com as atividades do CNPJ

Já imaginou faturar R$ 3,6 milhões em fornecimento de merenda escolar e a sede da empresa não parecer nada com o ramo do negócio? Isso é o que acontece na cidade de Maracaju, cujo empresário Fábio Dutra, aparentemente toca o empreendimento sem espaço adequado para o armazenamento dos produtos e para tantas atividades registradas no CNPJ.

A sede da empresa é uma casa comum e humilde na Rua Prudente de Moraes, 341, no Bairro Alto Maracaju, onde o rapaz mora. O empresário ficou "milionário" em dois mandatos de Maurílioa (MDB). Em vídeo enviado ao Repórter Top, o denunciante vai até à casa de Fábio e ele confirma mexer com ramo de alimentos.

Conforme o denunciante, que não quis se identificar, na gestão do prefeito Maurílio, e do atual candidato à prefeitura, Lenilson Carvalho Antunes (MDB), que era secretário de Planejamento, Dutra firmou contratos que vão desde o fornecimento de produtos de limpeza, a equipamentos de informática, papelaria, alimentos para a rede municipal e até produtos para barreira sanitária contra o coronavírus. 

O empresário, que iniciou contratos em 2013, com renda de dois salários mínimos durante todo o ano, viu o faturamento se tornar milionário em pouco tempo. No ano seguinte, lucrou quase R$ 150 mil.  Em 2016, seu “progresso empresarial”, ligado à merenda escolar, gerou R$ 156 mil.

No segundo mandato de Maurílio, já em 2017, foram mais de R$ 300 mil e, nos dois anos seguintes, ele faturou mais de R$ 1 milhão. A somatória hoje é de uma fortuna de R$ 3,6 milhões.

O que também chama a atenção é o fato da empresa ser credenciada como principal ramo de atividade comércio varejista de artigos de papelaria. Na casa descrita como sede não tem estoque de arroz ou feijão, por exemplo.

Em 2020, o empresário recebeu mais de R$ 717 mil com venda de gêneros alimentícios para merenda mesmo com aulas suspensas por conta da pandemia, diz o denunciante.

Boquinha na saúde

Conforme o Portal da Transparência, o empresário ainda conseguiu faturar R$ 7 mil com a venda de produtos para a barreira sanitária contra o coronavírus. Mesmo sem especialização na área. 

O espaço está aberto caso o empresário queira se manifestar. 

Valores captados no Portal da Transparência

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