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Cidades

22/09/2016 14:41

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Das 120 agências bancárias da Capital, 110 estão fechadas e greve continua

Quase todas as agências estão fechadas e greve ainda continua por tempo indeterminado

Os bancários de todo Brasil ainda continuam em greve por tempo indeterminado. A categoria está com os braços cruzados desde o dia seis deste mês, após rejeitarem a proposta de reajuste salarial da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), quando o índice proposto foi de 7%. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,78% de correção da inflação.

Conforme o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS, até o momento, a categoria se reuniu duas vezes com a Fenaban, mas sem um acordo, a greve completa 17 dias nesta quinta-feira (22).

Ainda conforme o sindicato, das 120 agências de Campo Grande, 110 estão fechadas, ou seja, praticamente toda classe aderiu a paralisação e o número ainda pode aumentar com o passar dos dias.

A categoria está indignada com a proposta apresentada, pela Fenaban, já que os bancos lucraram R$ 29,7 bilhões somente no primeiro semestre deste ano.

Além do reajuste de 14,78% no salário e benefícios, a categoria pede: combate às metas abusivas e ao assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio educação.

A categoria entregou a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. A data-base da categoria é setembro e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade nacional.

 

Decisão Judicial

Na última sexta-feira (16), a Justiça do Trabalho acolheu pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)-MS em Ação Civil Pública e determinou a volta do expediente, com pelo menos 30% do efetivo, apenas nas unidades conveniadas com o Poder Público, para o cumprimento de mandados judiciais envolvendo pagamento e liberação de valores depositados em contas judiciais.

O Sindicato esclarece que já cumpre rigorosamente o que determina a Lei 7.783 e que essa medida judicial não afeta em nada a greve dos trabalhadores dos bancos, que é um direito garantido em lei.

“Essa decisão não atinge em nada na nossa greve. A lei estabelece como essencial o serviço de compensação bancária, o que vem ocorrendo normalmente desde o primeiro dia de paralisação. A greve é legítima e vai continuar em todo país, inclusive aqui em Mato Grosso do Sul”, disse o presidente do sindicato, Edvaldo Barros.

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