A operadora de caixa Mariele de Oliveira, 32 anos, está agoniada com a situação da irmã Jucieli de Oliveira Menin, 34 anos, que está sofrendo com pedra na vesícula, em Campo Grande.
Segundo ela, a maior preocupação da família são as idas e vindas às UPAs e ao Hospital Regional, sem ter um posicionamento das unidades sobre a cirurgia.
“Ela está com pedra na vesícula de 3 centímetros. A gente está desde o dia 24 de dezembro nesse vai e volta, porém tivemos a sorte de arrumar uma vaga após dias indo na UPA, lá para o Regional”, desabafa.
Conforme a versão da operadora de caixa, o hospital alega que não é possível realizar a cirurgia.
“Eles alegam que ela não é caso de emergência, aí deram alta pra ela, chegou em casa e voltou pra UPA da Coronel Antonino, agora, novamente, foi para o Hospital Regional e de novo, eles afirmam que vão medicar e liberar, sem fazer a cirurgia.”
Mariele diz que a medicação passada pela equipe médica não aliviou a dor de Jucieli.
“Na primeira vez, lá no Regional, só mandaram tomar Buscopan e, se sentir dor, voltar na UPA novamente. Fizemos o processo de levar ela pra UPA, ficou na morfina, a medicação não está mais fazendo efeito, e mais uma vez o encaminhamento foi de levar para o hospital”.
Indignação, esse é o sentimento, de acordo com Mariele. “Ela está praticamente com uma bomba-relógio na barriga e não tem vaga? Não é urgência? Um total descaso, pois ela tem um bebê de 6 meses, não está amamentando o neném, pois o leite secou, e não sabemos mais o que fazer, não temos onde recorrer mais”, finaliza.
A família afirma que os encaminhamentos médicos da UPA estão com descrição de cirurgia, mas pela segunda vez a paciente vai ser liberada do Hospital Regional, sem fazer o procedimento.
Confira nota emitida pelo Hospital Regional:
“Informamos que as cirurgias de emergência seguem normalmente na Instituição. Sobre a paciente em questão foi solicitada uma reavaliação pela equipe de urgência e emergência do hospital para definição de conduta”.