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12/07/2021 17:45

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Incêndios no Pantanal fazem governo de MS pensar em decretar emergência

Falta de chuva na região e baixa umidade favorecem aumento dos focos de incêndio em várias regiões

O aumento iminente no número de focos de incêndios que estão provocando uma luta árdua na região pantaneira faz o Governo de Mato Grosso do Sul avaliar em decretar situação de emergência para melhorar o combate aos chamas florestais, que tem sido um rival e tanto nos últimos anos.

Quem está na frente disso tudo é o secretário da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, que em entrevista para o site Estadão, garantiu que pensa em decretar emergência em alguns municípios.

Essa tática poderia ajudar no combate aos incêndios florestais, que assim como no ano passado, passaram ser frequentes no mês de junho e julho, época que a meteorologia aponta redução no quadro de chuvas. Porém, essa falta de água pode se estender até setembro.

“Temos uma anomalia climática presente e isso facilitaria a mobilização dos recursos para prevenir e enfrentar o fogo. Estamos preparados para esse período mais crítico de incêndios florestais, pois temos uma integração de todas as forças e recursos materiais para o combate, além de mais pessoal treinado”, disse Verruck ao Estadão.

Para o site nacional, o secretário alertou que nos primeiros dias de julho, o número de focos de incêndio ultrapassou a marca de 200 e tem potencial para subir ainda mais ao longo dos próximos dias. A afirmação foi baseada no levantamento feito pelo Instituto SOS Pantanal.

“O número indica que a temporada de incêndios já está em curso e o alerta é máximo. Porém, apesar de termos um inverno mais seco, vemos um número significativamente menor de área consumida pelo fogo este ano, comparado a 2020”, explica.

Regiões afetadas

O Corpo de Bombeiros mantém uma alta carga de trabalho para evitar que novos focos de incêndio se propaguem ao longo das regiões pantaneiras. No último domingo (11), por exemplo, a equipe esteve atuando no foco que atingiu a região de Porto Morrinho, próximo à área urbana de Corumbá e de pesqueiros que ficam na margem do Rio Paraguai.

Segundo os militares, essa área em específico é muito fechada com grande incidência de Acuris, Caraguatás e Coqueiros, possibilitando que as chamas ganhem dimensões difíceis de serem controladas. A vegetação seca e o tempo seco tornaram-se rivais e tanto no trabalho.

Outra área que foi bastante atingida pelos incêndios florestais foi o Pantanal da Nhecolândia, na qual diversos focos atingiram a região. O trabalho começou entre o fim da tarde e o início da noite de domingo.

Conforme o Corpo de Bombeiros, as equipes tem encontrado uma vegetação extremamente seca que se transforma em combustível para o fogo e que facilita o avanço das chamas na região.

A região de Bonito e Jardim também tem sido fatalmente atingida pelos incêndios. O conhecido Banhado do Rio da Prata passou a ser um alvo concreto das chamas que já destruíram mais de 3 mil hectares.

Animais começam a entrar em apuros pela falta de refúgio. Uma sucuri de aproximadamente 5 metros foi encontrada morta pelos militares dos Bombeiros, em uma fazenda na cidade de Jardim, onde ela não conseguiu escapar das chamas que atingiram a região.

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