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31/01/2021 07:00

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Motoristas de APP evitam zonas perigosas e apoio em grupo é ideia para evitar assaltos

Pensando em evitar assaltos, agressões e outros, alguns até evitam ir em bairros da cidade, entre eles, Jardim Aeroporto, Jardim Carioca, Nova Lima, Centro-Oeste, Los Angeles, Moreninhas 3 e 4, Cristo Redentor, Parque do Lageado e Nhanhá

Motoristas de aplicativos estão cada vez mais preocupados com a segurança ao aceitar corridas em Campo Grande. 

Pensando em evitar assaltos, agressões e outros, alguns até evitam ir em bairros da cidade, entre eles, Jardim Aeroporto, Jardim Carioca, Nova Lima, Centro-Oeste, Los Angeles, Moreninhas 3 e 4, Cristo Redentor, Parque do Lageado e Nhanhá. 

O TopMídiaNews conversou com dois trabalhadores da classe, um homem e uma mulher, para saber mais detalhes do dia a dia. 

À equipe de reportagem, Paulo César, 36 anos, contou que está atuando como motorista de aplicativo há dois anos. 

Por sorte ou talvez cautela, nunca foi assaltado. “Sempre que eu embarco falo para o grupo onde estou indo”. 

Na opinião dele, não dá pra saber se o cliente está com má intenção ou não. “Não dá pra saber, quem vê cara não vê coração. A forma que encontrei pra talvez ter menos risco é correr mais no cartão ao invés de dinheiro, assim tento ficar mais seguro”. 

Esse também é o pensamento Arley Brito da Silva, 54 anos. “Acredito que não é qualquer um que possua cartão”. 

Cabeleireira e pedagoga, ela trabalhava no Shopping e queria tirar uma grana a mais, por isso, começou como motorista de aplicativo há 8 meses. Ela conta que se sente muito protegida, pois a classe possui grupos de comunicação. 

“Temos um canal de comunicação, estou em duas canaletas (grupos) um deles tem 200 motoristas, outro tem uns 40 a 80 motoristas, quando vamos pra algum desses bairros, avisamos”, revela. 

Arley destaca que muito aplicativo não possuí um sistema adequado de segurança, sendo possível qualquer um fazer cadastro para trabalhar e também para solicitar os serviços. Ela acredita que as plataformas poderiam melhorar nesse quesito. 

“Trabalho só com dois aplicativos, a noite uso o que deixa só para mulheres, o aplicativo liberou isso pra gente. Posso recusar na frente da casa da pessoa se eu ver que pediram dizendo ser mulher e aparecer um homem”. 

Por sorte, eu nunca fui assaltada, passei dois nervosos, um na Moreninhas, uma moça bem comportada, o rapaz que encontrou com ela, falou que eles não tinham dinheiro pra pagar, aí ele mandou eu ir mais adiante, nesse dia achei que ia ser assaltada. Depois uma senhora, que pensou que eu era motorista particular, não queria sair do meu carro”, conta.

OUTRO LADO 

O TopMídiaNews também conversou com alguns usuários que utilizam os serviços de motorista de aplicativo com frequência. 

Uma moradora do Jardim Centenário, que prefere a identidade preservada, relatou que costuma ir à igreja aos domingos, como o templo é no Bairro Parque do Sol, ela encontra divulgada para ir até o local. 

“No domingo, geralmente parece que ficam menos carros disponíveis, por ser uma região de difícil acesso e considerada por muitos, é muito complicado encontrar carro. Já cheguei a ficar 30 minutos esperando, alguns cancelam. Às vezes consigo carona ou até deixo de ir”. 

Ela destaca que entende que a culpa não é dos trabalhadores, mas que a plataforma poderia ter mais segurança ao selecionar os clientes. 


 

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