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12/09/2020 12:34

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Pousadas e hotéis fazenda na região do Pantanal não são atingidos por queimadas

Os focos de incêndio estão localizados no Pantanal do estado vizinho, Mato Grosso, e em parte da Serra do Amolar, extremo norte do MS

As queimadas recentes que vem afetando parte do Pantanal e causando destruição de grandes áreas de fauna e flora, não afetaram a região pantaneira de pousadas e hotéis fazenda de Mato Grosso do Sul.

Os focos de incêndio estão localizados no Pantanal do estado vizinho, Mato Grosso, e em parte da Serra do Amolar, extremo norte do MS.

Conforme divulgado pelo portal do Governo do Estado, Cristina Moreira, presidente da Associação Visit Pantanal que representa empresários das pousadas pantaneiras de Miranda, Aquidauana e Corumbá as notícias divulgadas não explicam sobre as regiões pantaneiras e geram confusão.

“Estamos acompanhando a situação triste das queimadas de parte do Pantanal, mas estamos longe delas. É difícil para as pessoas que não conhecem a região entenderem que o Pantanal está localizado em dois estados diferentes aqui no Brasil, no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e a distância entre eles é grande. E aqui na região das pousadas pantaneiras do Mato Grosso do Sul não há focos de incêndio, todos trabalham com rígidos protocolos de biossegurança e os turistas podem viajar sem preocupação”.

Ela explica ainda que nos estados de MS e MT existem 10 “pantanais” diferentes, que são microrregiões com características específicas.

“Muitas vezes, turistas viajam para Bonito e Bodoquena (no Mato Grosso do Sul), querem aproveitar para ir ao Pantanal e acabam fazendo reserva para pousadas pantaneiras no Mato Grosso (Poconé, por exemplo). São cerca de 1.200 km entre esses dois destinos. O melhor seria se eles ficassem no Pantanal aqui de Miranda, Aquidauana ou Corumbá, onde a distância é de cerca de 100 ou 200 km apenas. Estamos sempre trabalhando para que essa confusão não ocorra, pois pode gerar transtornos e até cancelamentos de viagens que foram muito esperadas pelos turistas”.

O presidente do Instituto do Homem Pantaneiro, Coronel Rabelo, fala sobre o controle do fogo na região da Serra do Amolar. “Enfrentamos as queimadas na região desde fevereiro deste ano, então já conseguimos controlar para que o fogo não entrasse mais pra dentro da Serra. Isso permitiu que a gente tenha partes preservadas para a operação turística. O Pantanal de Mato Grosso do Sul foi muito sacrificado com as queimadas do ano passado, mas o fogo que começou esse ano nessa região aqui da Serra do Amolar já amenizou e agora está na região pantaneira do Mato Grosso, o que é muito triste”, pondera Rabelo.

É o que diz também o empresário do setor de cruzeiros fluviais em Corumbá, Ademilson Esquivel. “As queimadas que estão acontecendo no Pantanal não estão atrapalhando a operação turística na região do Pantanal Sul. Nosso foco de queimada já passou e a nossa operação está mais prejudicada por causa da pandemia do que pelas queimadas”, reitera.

Para o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, a situação das queimadas no Pantanal da Serra do Amolar e do Mato Grosso são preocupantes e estão causando prejuízos ao estado vizinho. “É muito triste e lamentável que parte do Pantanal venha sofrendo essas queimadas, felizmente não é em todo o território pantaneiro. Mas também nos preocupamos que as notícias falem de forma geral e acabam prejudicando as áreas turísticas que não estão sendo afetadas pelo fogo. Sabemos que para a maioria das pessoas de fora dos estado, o Pantanal é um só e isso acaba gerando confusão na hora de programar uma viagem. Por isso estamos trabalhando para informar que o turismo no Pantanal de Mato Grosso do Sul está funcionando de forma segura, inclusive com a adoção dos devidos protocolos sanitários contra a disseminação do novo coronavírus”, conclui.

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