O autônomo Carlos Samuel Martins de Araújo, 32 anos, disse estar sendo atacado a nível nacional por uma pescaria realizada em Corumbá, no dia 19 de agosto. Segundo ele, não há motivo para tantos ataques, pois foi tudo realizado dentro da lei.

“Estamos tudo dentro da lei, a reclamação dos pescadores que incentivam o pesque e solte é em relação à quantidade de peixes, mas eles não falam que estávamos em 27 pescadores na chalana e mais 19 tripulantes”, defendeu, após ter vídeo do barco com os peixes postados em grupos de WhatsApp e Instagram.

Nas fotos e vídeo, é possível ver diversos peixes da espécie Tucunaré e Cacharas. “Esse é documento da PMA de lacração dos peixes, todos corretos, dentro da lei. No dia, inclusive, a própria PMA estava conosco na Chalana para investigar um roubo, estamos sendo acusados injustamente”.

“Eles usaram minha postagem para forçar a opinião pública a pressionar o cota zero [programa que proíbe pescaria em vários rios de MS], estão querendo politicagem”, se defende.

Em postagens nas redes sociais, vários grupos afirmaram que, apesar de legal, a pescaria não seria moral, pois negligenciava a preservação do Pantanal.