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Economia

Limpa administrativa deve equilibrar contas de MS com Refis menos promissor em 2019

Azambuja prevê aumentar condições de refinanciamento, além de enxugar mais secretarias e outras estruturas do Governo

24 novembro 2018 - 13h30Por Amanda Amaral

A arrecadação de Mato Grosso do Sul não deve ter resultado tão promissor com o Refis como na primeira fase do programa de refinanciamento de dívidas, que retomado pelo governo estadual, somou R$ 173 milhões.

Com boa parte das contas negociadas, ainda que os inadimplentes devam em torno de R$ 5 bilhões em impostos para o Estado, a injeção financeira deve se aliar a outras medidas administrativas para garantir economia aos cofres públicos em 2019.

A avaliação é do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que anunciou o novo Refis na terça-feira (21). “Não dá pra estimar o recebível, da outra vez estimávamos um valor e foi maior. Nós acreditamos que não será tanto como o anterior, até porque antes atendeu bem. Vamos publicar, mandar a lei pra Assembleia Legislativa e aí tentar criar condição favorável”, afirma.

O recurso, que ajudou a pagar o décimo terceiro salário de servidores públicos estaduais, é livre para qualquer outra despesa. “Pode ser pra investimento, custeio, pessoal, vai depender do montante que arrecadar”, exemplifica.

Como parte dessa tentativa de equilibrar as finanças, é prevista uma redução de despesas em outros setores públicos. Não só secretarias, mas fusão de outras estruturas administrativas, entende o governador reeleito. 

“Estamos avaliando ainda, não tenho número ainda. Não será muito, até porque Mato Grosso do Sul já tem um quadro bem enxuto, mas vai ser estudado pra diminuir mais”, finaliza.