Desde que à pandemia chegou ao Brasil e, consequentemente em Campo Grande, a economia tem sido uma preocupação de todos. Sobre o pagamento da folha dos servidores de Campo Grande, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) já citou que vai ser preciso buscar empréstimo junto ao Governo Federal.

“Olha, demissão não vai haver, não vou demitir ninguém, diálogo para redução de salário pode haver, essa pandemia impactou todo planeta, inclusive os cofres municipais, que a gente arrecadava 1 milhão mês,  um exemplo, hoje arrecada 200 mil por mês, e a prefeitura de Campo Grande ela é assalariada, todo mês cai as mesmas coisas, se diminuir, não tem alternativa, mandar embora não posso, são concursados”, refletiu.

Sobre o empréstimo citado, o prefeito cita o Plano Mansueto no Congresso Nacional, que determina 8% da corrente líquida do ano anterior dos municípios.

“A receita líquida corrente do ano anterior foi de R$3,4 bilhão, 8% seria em média 270 milhões, a folha gira em torno de 115 milhões mês. Aí tem que estar entrando, fornecedor estamos negociando, demissão não vai haver. Todos vão receber, o que a gente quer saber é quanto vão receber e pra saber quanto vão receber, eu dependo do presidente da República”, afirmou.

Ele citou que, os Estados Unidos pediu ajuda e que a Inglaterra está fazendo isso.

“Se nos autorizar a contrair empréstimo, a gente tem condições de pelo menos nos próximos quatro meses fazer o pagamento dos salários de maneira parcial ou total, tudo depende”.

Outra hipótese citada por Marquinhos seria a impressão de dinheiro no Banco Central. “Ajudaria a todos a impressão de dinheiro pelo Banco Central, a tese é defendida pelo Maílson da Nóbrega, defendida pelo Henrique Meirelles, o que o Trump fez e o que o Governo Britânico está fazendo, é uma tese, se é melhor ou pior, ai deixa os economistas decidirem, porém deve ser olhada com carinho”, finalizou.