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Entrevistas

31/07/2017 16:50

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Para surpreender campo-grandenses ‘festeiros’, organizadores investem em criatividade

Eder Junior fala sobre empreender em entretenimento em MS e o Pautora, ‘estilo de vida’ que está na cabeça de famosos

‘Queremos acabar com a reclamação de que em Campo Grande não há nada para fazer’. Essa é uma das falas que resumem o objetivo de Eder Junior, que faz parte da Agência Znit e é o entrevistado da semana no TopMídiaNews, para falar sobre a nova cara das festas na Capital, mas não apenas isso. Formado em relações internacionais, iniciou sua paixão pelo meio cultural através do teatro e, a partir dele, se envolveu com publicidade e eventos.

A agência possui dois braços principais no ramo. Um deles o ‘Pautora’, boné que virou ‘estilo de vida’ e chegou até cabeças famosas, como a do jogador Neymar, mas também é tema de festas, possuindo outros sócios, entre eles o cantor Davi, dupla com Bruninho (foto abaixo com Neymar); o outro é a ‘Receba’, que também visa trazer shows inovadores para MS, Estado ainda fora do eixo principal no mapa do entretenimento no país.

Confira abaixo a entrevista:

Como começou seu envolvimento com a publicidade e eventos?

Comecei a trabalhar com eventos em geral, mas primeiro com teatro, porque cedo peguei gosto pela coisa. Logo que comecei no teatro, já gostei muito, e fui chamado em 2014 para trabalhar na Secretaria de Cultura de Bonito. Depois, voltando pra agência de publicidade, surgiu a ideia de criar algo novo, que foi o Pautora, criado entre sete amigos. Hoje, vários artistas usam os bonés, e o pessoal tomou gosto, até mesmo fora do país, pelo produto e as festas.

O que é Pautora, afinal?

É um estilo de vida. Muita gente pergunta, se é um bordão, atitude, mas encaramos na verdade como um ‘lyfestile’, ou seja, uma maneira de encarar a vida. Tanto que muitas pessoas que adotaram a marca são esportistas, pelo espírito de ser forte frente algum desafio na vida, encarar de frente, que é o sentido do ‘Pautora’. Viver o momento, se preocupar com o que realmente é importante, acreditar mais em si mesmo.

Esse conceito no boné foi levado aos eventos? Como funciona?

Os eventos do Pautora criamos com ideia de ter sempre algo novo, sempre um lugar diferente, fugir dos padrões. Junto com a Receba, fizemos o Tchakabum, com abadá, saindo da mesmice, foi muito legal. Fizemos o Tato, do Falamansa, com entrada obrigatória a caráter de festa junina. Estamos com a ideia de mais um evento de halloween em outubro, também a caráter. Surpreender sempre, para dar uma qualidade maior do que a gente faz.

Tem as festas do Pautora e da Receba, são duas empresas. O Pautora estamos expandindo para outros estados, com parcerias com universidades, por exemplo, algo maior, enquanto a Receba é focada no sul-mato-grossense. Na Receba, estamos em parceria com a Valley Tai, fazendo festas semanais.

No Pautora somos em sete sócios, incluindo a agência Znit, que é o corpo de produção e criação também da Receba. Está tudo conectado.

Por estar há bastante tempo no meio, como você avalia o público ‘festeiro’ de Campo Grande?

Campo Grande ainda é aquela capital com jeitinho de interior, né. É sempre o mesmo público, apesar de diferentes segmentos só no sertanejo, por exemplo, mas há quem frequente mais o eletrônico, o barzinho. O público busca algo diferente, porque acaba caindo na mesmice, aí acontece que muitos evitam de sair à noite, frequentar a balada, porque cansa da mesma coisa de sempre. Costumo comparar Campo Grande a Cuiabá, que é menor, mas muito mais ativa culturalmente. Tentamos levar essas novidades para o pessoal, aos poucos.

E é mesmo mais difícil para o empresário ou artista se manter no meio do entretenimento por aqui?

Sem dúvida, tanto para bares como para casas noturnas, acontece um ‘fenômeno’ em que o lugar dá muito certo no começo, lota, mas depois entra em decadência. Muitos já montam um negócio pensando nesse tempo limite, uma vida útil curta do estabelecimento, são poucos que são tradicionais. É difícil se arriscar nesse meio, tentar escapar dos ‘modismos’ dá uma insegurança muito grande, mas acho que pode mudar aos poucos.

O foco é em algum público específico para estes eventos? Quais as novidades?

A ideia é sempre ter algo de diferente, mas não necessariamente para um público ‘x’, fazemos forró, axé, sertanejo, tudo. Por último agora, para citar um desses eventos, estamos trazendo o funk, com o ‘Receba o Baile’. Como o funk está em ascensão, lançamos essa label do funk de luxo, digamos assim, em eventos na Valley Tai. Isso sempre ouvindo o que o público quer.

Para o Pautora, preparamos uma volta bem grande, para uma festa impactante.

Por ser fora do ‘circuito’ das grandes cidades, é também mais complicato trazer atrações pra cá?

É mais complicado, a logística fica bem mais cara, mas a dificuldade é também porque muita gente não conhece, os empresários não têm referência de como é esse mercado aqui. Isso tirando o sertanejo, mas em outros segmentos é um pouco menos valorizado.

Saiba mais: acesse o site www.pautora.com e a página de Facebook da Agência Znit, clicando aqui

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