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Retrospectiva 2020

28/12/2020 17:00

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Na pior fase da pandemia, comida foi racionada e óleo e arroz viraram artigo de luxo em Campo Grande

Em alguns momentos, houve desabastecimento em atacadistas

Não bastasse a chegada de uma doença mortal, como a covid-19, o campo-grandense passou maus bocados em 2020 para encher a dispensa. Na pior fase da pandemia, em agosto, a população se viu diante de preços absurdos, sobretudo do óleo e do arroz. Em alguns atacados, a compra desses produtos foi racionada. 

O preço dos alimentos seguia em alta desde o início do ano. O primeiro grande vilão foi o feijão, que saiu da casa dos R$ 2,90, o quilo, para quase R$ 10. No entanto, agosto foi o mês do desgosto e o óleo chegou a custar R$ 9. O saco de 5 Kg do arroz saltou de R$ 13 para R$ 24. 

Neste período do ano, o campo-grandense já arcava com a crise econômica da pandemia e ainda teve de enfrentar filas e ver produtos racionados, sobretudo nos atacadistas. Por quase dois meses, alguns desses comércios restringiram a compra de arroz e óleo a cinco unidades por pessoa. Em alguns momentos houve desabastecimento e as prateleiras ficaram vazias. 

Uma dona de casa, moradora do Los Angeles, passou a pesquisar preços e aproveitar promoções. Entre setembro e outubro, ela se arriscou a enfrentar um atacadista lotado para não perder o dia promocional. 

Em setembro, uma moradora do Parque do Lageado contou ao TopMídiaNews que iria enfrentar os preços altos. 

‘’...não tem como substituir, pois é fundamental este alimento para minha família’’, disse a moradora. Ela conta que faz as compras em dois mercados que ficam na avenida Evelina Selingardi, mas que os preços nos atacadistas também estão altos. 

A carestia se manteve até o fim do ano e também atingiu o preço das carnes de frango e bovina. Nem frutas como a banana e o limão, que chegaram a custar perto de R$ 10, o quilo, escaparam da alta. 

Segundo especialistas, a alta nos preços teve como causa o aumento nas exportações, em razão do dólar alto. Com isso, a oferta interna diminuiu, provocando o reajuste. 

Outro fator apontado foi o auxílio emergencial pago pelo governo Bolsonaro. Milhões de famílias que não eram assistidas por programas de transferência de renda passaram a consumir e, com isso, houve escassez de produtos e a consequente alta. 

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