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28/08/2018 17:00

De repressão ao narcotráfico à violência contra mulher, Molina é destaque na Polícia Civil

Depois de passar por várias delegacias, agora ela é responsável pela Corregedoria em MS

Há décadas atuando na segurança pública de Mato Grosso do Sul, a Corregedora Geral de Polícia Civil Rosely Molina é exemplo de competência e persistência. A frente de várias delegacias, agora, ela é responsável por coordenar as atividades de fiscalização e controle da atuação funcional da conduta dos servidores públicos.

Rosely fez história em várias delegacias como Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), entre outras. Há anos também foi delegada da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde realizou um ótimo trabalho encorajando as vítimas a denunciarem as violências sofridas.

“Quanto mais trabalho melhor, quanto mais gente procura a delegacia mais eficaz é o enfrentamento. Podemos perceber que com a disseminação da informação as mulheres já não aguardam acontecer o pior, elas procuram imediatamente a delegacia. Isso faz com que os números de homicídios diminuam”.

Em fevereiro de 2015 foi inaugurada a primeira Casa da Mulher Brasileira, de acolhimento e abrigo de vítimas de vigência, onde Molina também trabalhou desde a inauguração. Referência de ações de enfrentamento à violência, a delegada ajudou a solucionar casos e também a prender agressores e assassinos de mulheres.

Antes de chegar à delegacia, a vítima tem todo um acolhimento psicossocial onde a mulher passa por uma triagem para registrar o boletim de ocorrência, já tranquila e segura. "Vim para Mato Grosso do Sul no final da década de 90 e minha primeira lotação foi na Delegacia da Mulher, onde trabalhei por quase dois anos contra a violência de gênero e, naquela época, não existia a Lei da Maria da Penha. Antigamente a violência contra a mulher era muito maior, atualmente vejo avanços, medida protetiva é uma delas”, apontou.

Já no novo trabalho, onde está atuando há cerca de quatro meses, Molina conta com uma equipe composta por mais seis delegados que são responsáveis por formular e propor as normas e disposições específicas que deverão compor o Código de Ética dos Agentes Públicos do Poder Executivo.

“Fazemos reuniões com delegados de todo Estado e vamos atrás de todas as denúncias que chegam até a corregedoria. Investigamos todas e punimos se acaso forem comprovadas, inclusive, já chegamos a exonerar servidores denunciados”, adiantou.

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