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Geral

23/08/2020 17:00

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Após esconder vitiligo por 12 anos, mulher supera preconceito e vira ícone de autoaceitação

Larissa Sampaio transformou a dor do preconceito em ferramenta de fala e virou modelo

Camadas reforçadas de corretivo e base, usadas como uma capa protetora contra o preconceito, já não fazem mais parte da vida de Larissa Sampaio. Portadora de vitiligo, doença caracterizada pela perda de pigmento da pele em certas regiões do corpo, a brasiliense de 18 anos parou de camuflar suas manchas e fez as pazes com o espelho ao tornar-se modelo.

Conforme texto do Metrópoles, agora, ela carrega o orgulho de ter transformado seu “calcanhar de Aquiles” em superpoder. E ainda assume para si a missão de inspirar outras vítimas da condição autoimune a fazerem o mesmo.

Se no passado, Larissa madrugava para esconder as marcas de vitiligo pelo corpo antes de ir ao colégio, agora ela sai de casa com a pele limpa, de queixo erguido. “Minha primeira mancha foi na perna. Eu tinha 5 anos. O caminho até a autoaceitação foi longo. Sofri muito bullying na escola. Enquanto colegas me apelidavam de Dálmata, tias proibiam seus filhos de brincar comigo por medo da minha condição ser contagiosa”, lembra a jovem.

O vitiligo afeta 1% da população mundial e não é transmissível. “A doença é genética. Minha bisavó teve. O problema é agravado pelo estado emocional, ou seja, a vergonha desencadeada pelo preconceito só piora a situação”, diz a modelo. A condição não afeta nada além da aparência da pele.

Modelo

A brasiliense, que usava apenas calças e blusas de manga comprida para esconder a doença, agora posa de biquíni sem nem titubear. Essa drástica mudança de comportamento, segundo ela, foi impulsionada pelo trabalho como modelo.

Segundo o Metrópoles, a oportunidade de atuar em frente às câmeras surgiu por meio de um convite. “Uma agência de modelos entrou em contato comigo por meio do meu perfil do Instagram, criado há pouquíssimo tempo e com meia dúzia de fotos à época”, conta

“Disseram gostar das minhas publicações e sugeriram uma visita à agência. Meu pai até ficou receoso com o convite, mas minha mãe topou ir comigo, e deu supercerto. De lá para cá, assinei diversos trabalhos e me descobri na profissão”, comemora.

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