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Aprovados em concurso, remanescentes da Agepen pedem convocação imediata pelo governo

Com dedicação exclusiva, mais de 550 aprovados tiveram de deixar empregos e agora passam por dificuldades

15 março 2019 - 16h00Por Rodson Willyams

O presidente da Comissão de Alunos Remanescentes da Agepen, Diego Ferreira Aranda cobra do governo estadual uma posição quanto as devidas publicações das notas, classificação, formatura e nomeações dos aprovados no XXXVII Curso de Formação do Cargo de Agente Penitenciário Estadual de Mato Grosso do Sul iniciado no dia 10 de setembro de 2018.

Diego afirma que pouco mais 550 aprovados tiveram de deixar os seus empregos porque o concurso exigia dedicação exclusiva dos alunos. “Centenas de alunos pediram demissão de seus empregos para o curso de formação, que durou aproximadamente 90 dias e exigiu dedicação exclusiva. A ajuda de custo no valor de meio salário do cargo foi dada somente em período de aula e, atualmente, os alunos passam por severas dificuldades pois estão a mercê da boa vontade do Estado em nomear cada um para seus respectivos cargos”.

O Representante do grupo disse ao TopMídiaNews que chegou a fazer uma reunião com o secretário de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka para tratar o assunto. “Inicialmente, nós estivemos com ele no dia 18 de fevereiro. Ele havia nos garantido que na semana posterior sairia o resultado e não saiu. Depois, em contato com um servidor da SAD, nos informou que o resultado sairia depois do Carnaval e não saiu novamente, ou seja, não foi cumprido o prazo”.

O presidente pede celeridade ao governo quanto a publicação, pois a formatura estava programada para acontecer no dia 25 de janeiro de 2019. “Fizemos o curso, a primeira turma terminou em dezembro do passado e a outra em meados de janeiro. Agora que acabou, cobramos uma posição do governo para que os resultados sejam divulgados e sejamos nomeados”, explica.


Alunos durante curso de formação. Foto: Reprodução.

Manifestação

Em razão disto, o grupo fará uma manifestação no próximo dia 19 de março, na Assembleia Legislativa e de lá farão uma caminhada pacífica até a sede da SAD. “Nós queremos que o governo sinalize uma posição. Nós estamos aptos para trabalhar”.