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12/12/2021 10:31

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Bolsonaristas 'sentam na jaca' após comemorar investigação da PF no Enem do governo PT

Após publicações nas redes sociais, a PF informou que contratos do Enem do governo de Jair Bolsonaro também foram investigados

Alguns bolsonaristas que comemoraram com antecedência as investigações da Polícia Federal em contratos do Enem, em governos do PT, "sentaram na jaca", após a divulgação de que contrato do Enem firmado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) também foi investigado pela Operação Bancarrota.

A ação apura possíveis irregularidades em negociações para a impressão de provas.

Conforme o UOL, na primeira versão do comunicado à imprensa, a PF informou inicialmente que os contratos iam de 2010 a 2018 (período dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB)). O valor divulgado, porém, era maior que o referente ao período

A ausência da gestão Bolsonaro no comunicado foi comemorada por políticos bolsonaristas. Nas redes sociais, eles criticaram a corrupção dos outros governos, citando justamente o período informado pela PF:

(Bolsonarista comemorou e se deu mal. Foto: Reprodução Twitter)

Bolsonaro na lista

Depois da deflagração da operação, na terça-feira (7), e durante esta semana, a Polícia Federal confirmou que investiga também contratos feitos pela empresa Valid, firmados já na gestão do atual presidente. "O contrato de 2019 também está sob investigação", informou a assessoria da PF ao UOL.

O comunicado no site da PF foi atualizado para incluir a apuração em negócios realizados na atual gestão somente no fim da tarde de sexta-feira (10), após a reportagem voltar a questionar a assessoria de imprensa da corporação. O comunicado da CGU (Controladoria Geral da União) permanece sem atualização.

Empresas investigadas

A Valid Soluções firmou em 2019, no primeiro ano de Bolsonaro na Presidência, um contrato de R$ 151 milhões para impressão de provas "em condições especiais de segurança e sigilo", segundo o portal da Transparência.

A outra empresa investigada, a RR Donnelley, atuou entre 2010 e 2018. Nesse período, os contratos somam R$ 788 milhões.

No total, a PF investiga contratações sem licitação de R$ 880 milhões, nos quais estima R$ 130 milhões em superfaturamento. Na terça (7), foram expedidos 41 mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de servidores públicos e empresas em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. As investigações começaram em 2019.

Empresa diz que cumpre a lei

Ainda segundo o UOL, a empresa disse, ao jornal O Estado de S.Paulo, que "cumpre estritamente as leis e regulações aplicáveis e está totalmente à disposição para continuar colaborando com a apuração dos fatos".

A Valid foi contratada depois da falência da RR Donnelley. Em 2019, o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou o governo a contratar a Valid. A decisão foi "uma postura muito compreensiva", segundo o então ministro da Educação, Abraham Weintraub. 

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