A condenação na justiça paulista do futuro ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, repercutiu internacionalmente. Sites de grandes agências de notícias apontam que o indicado para a pasta sofre críticas no Brasil por conta da decisão judicial.

Até agências de notícias do continente asiático mostraram que a condenação na justiça cria saia justa para o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que havia prometido não nomear ministros apenados na justiça.

Trecho da matéria da Agência Reuters, descreve que o juiz Fasto José Martins Seabra, em São Paulo, condenou Ricardo Salles por improbidade administrativa, por alterar mapas e áreas protegidas por lei a fim de beneficiar empresas privadas de mineração, quando ele era secretário de Meio Ambiente do governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

'' Judge Fausto Jose Martins Seabra in Sao Paulo found Ricardo Salles guilty of infractions including altering maps in a environmental protection plan to benefit mining companies when he was the state’s environment secretary, according to the decision posted late on Wednesday''.

Em outro site, Ricardo nega ter cometido improbidade e diz que seus advogados vão apelar à corte.

O presidente Jair Bolsonaro analisa se mantém a indicação de Salles para o cargo ou não. Interlocutores revelaram que grupos alinhados ao governo cobram a ''demissão'' dele para evitar questionamentos sobre a permanência de condenados em um governo que se diz intolerante com a corrupção.