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06/09/2021 15:00

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Deputados de MS vão investigar 'dedo bolsonarista' no desastre do clássico Brasil e Argentina

CBF emitiu nota dizendo que não tentou interferir e culpou Anvisa por agir tardiamente

O fiasco em pleno início do jogo entre Brasil e Argentina pelas eliminatórias Sul-americanas, neste domingo (5,) provocou questionamentos em diversos setores, desde o futebolístico e sanitário. até mesmo no político. Os deputados Fábio Trad (PSD) e Dagoberto Nogueira (PDT) indicaram que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tentou driblar as regras com ajudinha do governo de Jair Bolsonaro.

Para Trad, graças à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que atuou com destreza, a tentativa de burlar a regra de quarentena contra a covid-19 foi fracassada. Mas fica a pergunta no ar, de quem teria deixado o jogo acontecer e de quem é a responsabilidade.

"Uma entidade privada (CBF) aciona o governo federal para 'driblar' regramento sanitário que visa resguardar a saúde pública. Tudo bem ensaiado, mas não contavam com a firmeza da ANVISA que impediu a 'finta' malsã. Impõe-se saber: qual agente público do governo atuou contra a lei?".

Para Dagoberto Nogueira, o fato de as autoridades deixarem para impedir o jogo após o início foi uma verdadeira vergonha. "E quem vai se explicar sobre o vexame de ontem? A CBF aciona o Governo Federal para tentar 'driblar' as normativas sanitárias da Pandemia no Brasil. Parabéns para a firmeza da ANVISA, que mostrou que leis devem ser cumpridas e ponto."

CPI da Pandemia

Após o jogo, senadores que fazem parte da CPI da Pandemia, indicaram que vão investigar sobre quem autorizou os jogadores argentinos a entrarem em campo. 

O deputado Fábio Trad também destacou a necessidade. "A CPI do Senado vai se interessar por este fato. É preciso saber quem do governo brasileiro participou deste acordo. Aguardemos!", disse Trad.

O que diz a CBF

O presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou que a entidade não teve culpa na confusão e criticou duramente a Anvisa. Ele diz que a agência estava a par da situação envolvendo os quatro jogadores argentinos que não cumpriram a quarentena há dias e, mesmo assim, não se mobilizou para impedir que atuassem.

"A CBF não fez parte de nenhuma negociação para retirar os jogadores de campo. CBF respeita as questões sanitárias, seria uma questão da Conmebol com a Anvisa. Há 3 dias a Argentina era monitorada, deixar para acontecer tudo isso", completou durante entrevista ao SporTV.

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