Taxa de desemprego medida no trimestre (dezembro de 2023 e janeiro e fevereiro deste ano) subiu 0,3% e chega a 7,8% da população, ante o período anterior, conforme divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (28).
Sendo assim, chega a 8,5 milhões o número de brasileiros que estão sem a carteira assinada, confirme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD.
Segundo o G1, o número absoluto de desempregados subiu 4,1% ante ao trimestre anterior. O IBGE justificou a alta na taxa, que se deveu especificamente ao aumento da procura por trabalho.
"Em início de ano, há um processo de dispensas de temporários e redução de velocidade da atividade econômica. Isso dificulta a reabsorção dos trabalhadores no mercado de trabalho. Mas comparando com o panorama de um ano atrás, o cenário ainda é de expansão", afirma Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Destaques da pesquisa em tópicos
• Taxa de desocupação: 7,8%
• População desocupada: 8,5 milhões de pessoas
• População ocupada: 100,25 milhões
• População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
• População desalentada: 3,7 milhões
• Empregados com carteira assinada: 37,99 milhões
• Empregados sem carteira assinada: 13,3 milhões
• Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
• Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
• Trabalhadores informais: 38,8 mil
• Taxa de informalidade: 38,7%
Boa notícia
Na quarta-feira (27), ainda conforme o G1, o Ministério do Trabalho e Emprego informou que o país gerou criou 306,11 mil empregos formais em fevereiro deste ano, uma alta de 21,2% frente ao mesmo mês de 2023.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) não incluem os informais e são coletados das empresas quee abarcam o setor privado.