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02/06/2021 17:39

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Empresário preso em operação da PF é pai de gêmeas que furaram fila da vacina em Manaus

Filhas de empresário tomaram a vacina em janeiro, dias após serem nomeadas para trabalhar na área administrativa de uma UBS em Manaus

Nilton Costa Lins Júnior, empresário preso nesta quarta-feira (2) em uma operação da Polícia Federal, é pai das filhas que furaram a fila de vacinação contra a covid-19 em Manaus. Ele é investigado por desviar dinheiro que seriam destinados ao combate da pandemia no Amazonas.

Antes da prisão do empresário, agentes federais foram recebidos a tiros que pode ter sido disparados pelo filho do empresário, conforme detalhes da subprocuradora-geral Lindôra Araújo ao SJT (Supremo Tribunal de Justiça).

Além de dono Hospital Nilton Lins —alugado pelo governo estadual para funcionar como hospital de campanha—, o empresário é dono da Universidade e das Escolas Nilton Lins, onde estudaram duas de suas filhas, acusadas de furarem a fila da vacina.

Gabrielle Lins e Isabelle Lins foram vacinadas ainda em 22 de janeiro deste ano, pouco tempo depois que Amazonas recebeu suas primeiras doses de imunização. Elas receberam a vacina dias após serem nomeadas para trabalhar na área administrativa de uma UBS (Unidade Básica de Saúde).

Nas redes sociais, Gabrielle escreveu "Vacinada sim!", e acrescentou "Nunca tomei uma vacina tão feliz". As duas são acusadas de furar fila em razão do sobrenome, segundo destaca a UOL.

As duas passaram a ser acusadas de furar a fila da vacinação em razão do sobrenome. A juíza Jaiza Pinto Fraxe chegou a fazer "um apelo" no Twitter: "Não furem a fila da vacina. Não deixem ninguém furar".

A Prefeitura de Manaus afirmou em nota para o UOL que as duas estão entre os dez médicos recém-nomeados para gerenciar projetos, mas que, diante da necessidade, foram remanejados para a linha de frente. "Nada houve de ilegal, pois fazem parte do grupo preferencial e estavam no exercício de suas funções", diz a nota.

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