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Geral

08/10/2019 07:00

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Ex-contratado acusa Picarelli de dar calote em R$ 90 mil

A assessoria do ex-deputado diz que acusações são falsas e que aguarda decisão judicial

O nome do ex-deputado estadual Maurício Picarelli está mais uma vez na mídia, agora com acusações sobre falta de pagamentos a um prestador de serviços que alega uma dívida de R$ 90 mil. 

O jornalista Rony Viegas, 39 anos, disse que trabalhou por 20 anos prestando serviços diversos à família do ex-deputado. Segundo ele, há cinco anos, Picarelli teria determinado que alguns dos funcionários passassem a emitir notas fiscais como profissionais liberais. 

Rony diz que Picarelli ficou devendo R$ 90 mil referente a oito notas emitidas nos últimos meses trabalhados. O ex-diretor de redes sociais prestava serviços no programa televisivo apresentado por Picarelli. 

O jornalista relatou que mesmo com ‘salário’ atrasado, depois do fim do programa de TV, continuou trabalhando, inclusive na campanha eleitoral do então deputado em 2018. 

Negociação

Ainda segundo o jornalista, Picarelli, que trabalha na Comunicação da Assembleia, chegou a oferecer um cargo na TV, mas ele não aceitou porque queria receber o dinheiro das notas.

Conforme o relato, o ex-patrão chegou a tentar um acordo no valor de R$ 30 mil parcelado em dez vezes. Ele teria recusado novamente.

“Eu não aceitei, é obvio. Eu passei pra um advogado e ele entrou com processo trabalhista contra a família Picarelli, porque a gente prestava serviços para a família como um todo”, diz. 

O jornalista diz que a recusa é devido à vontade de receber o valor integral após os meses aguardando. Ele alega que já entrou com processo na justiça trabalhista. 

Rony afirma ter inúmeras provas sobre a acusação e nos últimos dias fez diversas publicações cobrando o ex-deputado no perfil do Facebook. “Eu tenho todas as notas, conversas por e-mail. Tem colegas que entraram [processo] no passado. Não tenho medo nenhum. O pagamento tem que ser integral”.

Picarelli alega acusações falsas

Em contato com a assessoria de comunicação de Maurício Picarelli foi informado o seguinte:

“O Rony era um prestador de serviço durante a campanha eleitoral, e depois que acabou a eleição, acabou o serviço. Ele não era funcionário e sim prestador de serviço como empresa. As coisas que o Rony diz não condizem com a verdade e será provado em justiça”, diz a nota de imprensa.

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