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29/09/2021 19:37

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Idosa cremada por engano tinha horror a fogo, lamenta família no RJ

Parentes não puderam reconhecer o cadáver da mãe porque o cartório estava fechado

O corpo da dona de casa, Josefa Figueira da Silva, 69 anos, foi cremado por engano, no Rio de Janeiro. A família revelou que a idosa tinha horror a fogo e que sempre quis um enterro tradicional. 

Conforme o G1, Ana Paula Figueira, filha de Josefa, lembra que, em vida, a mãe contava que jamais queria ser cremada. 

‘’Minha mãe dizia que queimadura pequena já doía, imagina pegar fogo no corpo todo’’, lembrou Ana Paula. Apesar da mensagem bíblica ouvida pela mãe dela na igreja: ‘’do pó viestes, ao pó voltarás’’, a idosa jamais aceitou a ideia de ser cremada, garante a filha. 

A família registrou queixa na 39ª DP, da Pavuna, no Rio de Janeiro. 

“Eu estou com muito ódio. Só sei sentir ódio e muita mágoa pelo que fizeram com a minha mãe. Já não basta a dor de perder ela, ainda me dão essa notícia”.

Morte

Josefa teve covid e foi internada no Hospital Ronaldo Gazolla, mas a doença evoluiu rapidamente e ela morreu no sábado (25). A família argumenta que não pôde reconhecer o corpo, já que o cartório estava fechado no domingo. 

Na segunda-feira (27), os parentes tentaram reconhecer o corpo, mas a idosa já não estava lá. Depois de aguardar por horas, o hospital levou o corpo Gecélia Barbosa, para ser reconhecida, o que foi percebido pela família de Josefa. 

Gecélia

A família de Gecélia, que morreu aos 89 anos, diz que o reconhecimento do corpo foi prejudicado pelos protocolos de segurança contra a covid-19. Segundo Jorgina Barbosa, filha de Gecélia, o corpo não pôde ser completamente descoberto para minimizar os riscos de transmissão do vírus. Por conta disso, ela só viu parte do rosto e acreditou que seria sua mãe, mas era Josefa. 

Ao constatar a troca, o hospital tentou entrar em contato com a família de Gecélia, mas o corpo de Josefa já havia sido cremado no lugar dela. A direção do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla abriu sindicância para apurar o caso.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirma que a direção do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (HMRG) lamenta profundamente o ocorrido e informa que está prestando toda assistência às duas famílias, incluindo apoio psicológico.

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