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12/04/2021 13:17

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Laudo apontou 23 lesões no corpo do menino Henry

A polícia já descartou a versão de que a criança caiu da cama

O laudo da necropsia feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) revela que no corpo de Henry Meirelles, de 4 anos, morto no dia 8 de março, tinha um total de  23 lesões que não foram consideradas compatíveis com uma queda da cama.

Essa versão da queda da cama foi apresentada pela mãe, a professora Monique Medeiros, presa na semana passada com o namorado dela, o vereador Dr. Jairinho, acusados de envolvimento da morte. 

Segundo o G1, no laudo da reprodução simulada feita no apartamento onde Henry morava com a mãe, os peritos  afirmam que "as lesões produzidas na vítima e o seu óbito ocorreram no interior do apartamento no intervalo entre 23h30m e 3h30m".

A imagem da câmera do elevador mostra que o menino já estava morto quando deixou o apartamento no colo de Monique para ser levado ao hospital. Jairinho também aparece na imagem reproduzida no documento. 

Segundo o laudo, ao analisar o vídeo, pôde ser constatado que o menino apresentava "abolição de motilidade e de tônus muscular", "o que significa que o óbito tinha ocorrido havia pouco. As imagens mostram ainda que o casal saiu para o hospital às 4h09m do dia 8, 39 minutos depois de contarem ter encontrado o menino caído.

Conforme o documento do IML, todas as lesões são descritas minuciosamente no relatório. Os peritos explicam, por exemplo, que diferentes equimoses não podem ter sido causadas por uma única ação. Por isso, afirmam que elas "são sugestivas de diversas ações contundentes e diversos graus de energia".

Já as lesões intra-abdominais foram de alta energia, sendo decorrentes de um impacto mais forte. O corpo de Henry também tinha infiltrações hemorrágicas no couro cabeludo em três regiões (parietal direita, occipital e frontal), que correspondem a três ações contundentes distintas.

Entre os elementos colhidos pela Polícia Civil na investigação do caso da morte do menino Henry, chamou atenção dos agentes envolvidos os indícios da crueldade que teria sido praticada pelo vereador Dr. Jairinho sob anuência da mãe da criança, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva. Os policiais afirmam que o garoto levava chutes, bandas e pancadas na cabeça.

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