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Enquete

27/03/2017 14:32

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Operação ‘Carne Fraca’ assustou e dividiu opiniões, mas 51% diz ainda confiar no produto de MS

Com resultado acirrado, enquete aponta que maioria continua a confiar na carne vendida no Estado

A enquete da semana no TopMídiaNews perguntou aos leitores se, mesmo após as polêmicas envolvendo a indústria frigorífica após ser deflagrada a Operação ‘Carne Fraca’, da Polícia Federal, ainda confiavam na qualidade da carne vendida em Mato Grosso do Sul. A resposta ‘sim’ foi a escolha da maioria dos participantes, com 51,32% dos votos, enquanto a opção ‘não’, para quem disse não confiar na carne de MS, alcançou 48,68%.

Preocupado com os reflexos das denúncias da PF, o governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, chegou a chamar a Operação de ‘pirotecnia’ e garantiu que a carne produzida em Mato Grosso do Sul sempre teve 'excelência de qualidade'. O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, declarou que o problema foi pontual e que 80% do que MS produz é para o mercado interno, mas disse que os produtores regionais sentiram o impacto negativo.

Operação

Em investigações de esquema de corrupção para burlar a vigilância sanitária, a Polícia Federal identificou o uso de papelão e água para aumentar o peso da carne e até a aplicação de produtos cancerígenos para disfarçar carnes vencidas em frigoríficos de empresas como a BRF Brasil, que controla a Sadia e a Perdigão, e também a JBS, que detém Friboi, Seara, Swift, entre outras marcas.

Essa é a maior operação já realizada na história da Polícia Federal. Estão sendo mobilizados 1,1 mil policiais no Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal. Apesar da presença de filiais da JBS em Mato Grosso do Sul, o estado não está na mira das investigações.

O objetivo, segundo a Folha de São Paulo, é desarticular suposta organização criminosa liderada por fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, que, com o pagamento de propina, facilitavam a produção de produtos adulterados, emitindo certificados sanitários sem fiscalização.

A investigação foi batizada de ‘Carne Fraca’ em alusão a uma expressão popular que descreve a situação dos produtos encontrados pela Polícia Federal, como carnes podres maquiadas com ácido ascórbico e reembalagem de produtos vencidos, realizada por alguns frigoríficos, e demonstra a fragilidade moral dos agentes públicos que deveriam fiscalizar os alimentos.

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