Uma adolescente de 16 anos e que está com gravidez de risco teve a guarda provisória encaminhada para a sogra, em Camapuã. A menina havia sido internada e por não ter ninguém da família não conseguiu que a sogra a acompanhasse no hospital.

Após isso, a sogra que é mãe do adolescente que convive em união estável com a garota buscou ajuda na Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, que conseguiu na Justiça a guarda provisória dela.

Conforme a defensora pública Adriana Paiva Vasconcelos, titular da DPE da comarca de Camapuã, a menina, em gravidez de risco, está internada e sua sogra foi impedida de acompanhá-la por não possuir nenhum vínculo jurídico.

Além disso, pela idade e por não possuir mais vínculos com a própria família, chegou a ser cogitado a possibilidade de abrigar a adolescente e o bebê após seu nascimento.

Diante da situação delicada, a sogra buscou atendimento da instituição, por meio da plataforma online, onde relatou que a adolescente convive em união estável com seu filho. Relatou, também, que a adolescente tem outra filha, a qual tem vínculos afetivos com os então avós socioafetivos.

“Exposta a situação ao juízo, a guarda provisória da adolescente foi deferida e a sogra poderá acompanhar a nora no hospital. Pedimos, ainda, a guarda definitiva da jovem para a avó da criança”, afirmou a defensora pública.