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04/06/2021 17:12

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Vídeo de Bolsonaro com especialistas reforça tese de 'gabinete paralelo' contra a covid

Um dos participantes da reunião sugere que o presidente crie um 'gabinete das sombras'

Vídeo de uma reunião entre o presidente Bolsonaro e cientistas que não pertenciam ao Ministério da Saúde, reforça a tese que o Governo Federal montou uma espécie de ‘’gabinete paralelo’’ para conduzir a pandemia da covid-19. A suspeita que o governo tenha ouvido especialistas e tomado medidas erradas na pandemia é um dos objetos da investigação da CPI da Covid, instalada pelo Senado. 

O vídeo da reunião de Bolsonaro foi publicado inicialmente pelo site Metrópoles, nesta sexta-feira. À época, em setembro de 2020, o encontro presidencial foi transmitido ao vivo pelo Facebook. 

Segundo o G1, além de Bolsonaro, estavam presentes o deputado Osmar Terra (MDB-RS), a médica Nise Yamaguchi o virologista Paolo Zanotto e outros profissionais de saúde. 

Conforme a gravação, os profissionais de saúde apresentam ao presidente diversas sugestões, entre elas a de ter cautela com uma suposta falta de eficácia das vacinas e também a indicação da hidroxicloroquina. 

Em determinado momento, mostra o G1, Zanotto propõe a criação de um "shadow cabinet" (gabinete das sombras em tradução literal) para aconselhar o governo sobre a pandemia.

"Eu gostaria de ajudar o Executivo a montar um 'shadow board'", afirmou Zanotto. Segundo ele, seria algo "como se fosse um 'shadow cabinet', esses indivíduos não precisam ser expostos, digamos assim, à popularidade", afirmou Zanotto para Bolsonaro na reunião.

À época da reunião, no início de setembro, a Pfizer já havia feito propostas de venda de doses de vacina para o Brasil, segundo relatos da empresa. Mas o governo brasileiro deixou as ofertas sem resposta. 

Presidente

Na gravação, Bolsonaro disse que Bolsonaro lembrou que havia vetado um dispositivo aprovado pelo Congresso que determinava a autorização de vacinas no Brasil desde que fossem liberadas pelas agências de controle de alguns países, como Estados Unidos, Japão, os países da União Europeia e a China.

Pelo dispositivo, se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não liberasse o uso das vacinas em 72 horas, a liberação seria automática, desde que esses outros países já tivessem aprovado.

"O projeto foi aprovado na Câmara, e eu vetei um dispositivo. Resumindo: o que foi vetado e a Câmara derrubou o veto depois? Determinava ali: EUA, Japão União Europeia e China. O que chegasse aqui para combater o coronavírus, a Anvisa tinha 72 horas para liberar. Se não liberasse, haveria liberação tácita. Eu perguntei: até a vacina? Até a vacina", afirmou Bolsonaro.
E complementou: "Então, a vacina, mesmo tendo aprovação científica lá fora, tem umas etapas para serem cumpridas aqui. A gente não pode injetar qualquer coisa nas pessoas e muito menos obrigar. Eu falei outro dia: ninguém vai ser obrigado a tomar a vacina, e o mundo caiu na minha cabeça", disse Bolsonaro.

 

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