O assassinato de Rafael Miguel de Souza Gonçalves e a casa incendiada após o crime mexeu com a família em Batayporã - a 312 quilômetros de Campo Grande.

A vítima morreu a facadas na noite de terça-feira (13) e teve a casa incendiada na manhã seguinte.

Pelas redes sociais, familiares e conhecidos expressaram a tristeza da perda, por não ver mais o homem e citaram as lembranças.

"Nunca estamos preparados para perder alguém, ainda mais dessa forma. Você viverá em cada lembrança de minha infância", escreveu uma jovem.

"É muito difícil perder um primo", respondeu outro rapaz.

Muitas mensagens de força foram deixadas aos familiares.

O crime

Na noite do assassinato dois homens chegaram na casa, invadiram o quintal. Ao abrir a porta para averiguar a situação, a vítima foi surpreendida pelos suspeitos, encurralada e golpeada com diversas facadas.

Em uma tentativa desesperada de se salvar, o homem fugiu para a rua, mas acabou caindo em agonia em uma carretinha que estava na residência ao lado. Ele morreu antes da chegada dos bombeiros.

Após o crime, os suspeitos fugiram. A Polícia Militar foi chamada e manteve o local seguro até a chegada da Polícia Civil e da Perícia Científica de Nova Andradina.

Conforme informação de populares, um dos agressores estaria envolvido em uma briga anterior, na qual foi ferido com um golpe de facão, e havia supostamente prometido vingança.

Pela manhã, a casa da vítima foi incendiada. Vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros Militar que conteve as chamas, mas o imóvel ficou todo destruído, principalmente os móveis.

Bianca Aparecida Felipe, 22 anos, conhecida como “Pekena”, é suspeita de atear fogo na residência.

Segundo o site Jornal da Nova, Bianca disse que a motivação de ter incendiado a residência, foi tomado por “raiva”. Ela é convivente de um dos investigados no assassinato de Rafael. Ela está presa preventivamente à disposição da Justiça.