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10/05/2018 09:19

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Justiça condena dois por morte de policial assassinado em 2013; milícia ainda será julgada

O julgamento foi considerado o maior de Três Lagoas

Cleverson Messias Pereira dos Santos, conhecido como "Cabelo", foi condenado a 39 anos e 5 meses e 10 dias de prisão e Maicon Gomes de Souza, o vulgo "Grego", foi condenado a 26 anos e 4 meses de prisão. A dupla é acusada pelo crime de homicídio qualificado com agravante de o crime ter sido cometido contra policial militar e formação de milícia. Eles cumprem pena em regime fechado. A decisão foi concedida nesta quarta-feira (9), durante Júri Popular, em Três Lagoas.

Na decisão, um terceiro envolvido, Marcos Barbosa, com um voto de diferença, foi inocentado do homicídio qualificado e condenado 7 anos 3 meses e 3 dias de reclusão em regime semiaberto pelo crime de formação de milícia. O julgamento foi considerado o maior em Três Lagoas, durou 17 horas e terminou por volta das 22 horas. Na cidade que fica distante 326 quilômetros de Campo Grande.

Um forte esquema de segurança foi arquitetado para garantir a segurança durante o transporte dos presos. Na operação foram empenhados agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Agentes Penitenciários Federais, Batalhão Garra, Força Especial e Batalhão de choque com o apoio de um helicóptero.

Segundo o site Rádio Caçula, o assassinato aconteceu no dia 6 de março de 2013, quando Otacílio voltava para sua casa, localizada no bairro Osmar Ferreira Dutra. O policial militar da reserva trabalhava como mototaxista e já não andava armado, ele foi surpreendido e alvejado.

A esposa de Otacílio ouviu os disparos e quando saiu de casa encontrou o marido ferido. Antes de morrer a vítima contou para a companheira que foi atacado por quatro pessoas que efetuaram os disparos e fugiram.

A MORTE

A ordem de execução de Otacilio partiu do PCC (Primeiro Comando da Capital) como forma de mostrar a força da facção na cidade e no Estado. Os integrantes da organização criminosa de Três Lagoas receberam a ordem para executar um policial militar e Otacilio foi apontado por seu próprio sobrinho, Cleverson Messias Pereira dos Santos,  que tinha uma dívida de R$ 500 com os criminosos e entregou a rotina do tio como forma de pagamento de seu débito.

As investigações ficaram sob a responsabilidade da Delegacia Especializada em Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRA) e após a conclusão do inquérito, 21 pessoas foram indiciadas, 19 foram denunciadas e 17 integrantes da facção criminosa foram enviados para júri popular.

A segunda etapa do julgamento acontece na segunda-feira (14) a partir das 8h30.

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