As investigações sobre o assassinato de Crispín Rafael Benítez Barreto, de 32 anos, proprietário de um açougue no bairro Jardín Aurora, em Pedro Juan Caballero (Paraguai), avançam com a principal linha de apuração apontando para um crime passional ou de vingança, possivelmente ligado a questões trabalhistas. A vítima foi morta a tiros na noite de quarta-feira (10), no momento em que fechava o próprio estabelecimento.
O promotor Andrés Cantaluppi, responsável pelo caso, confirmou à Urundey FM que o Ministério Público trabalha com a hipótese de que o crime esteja relacionado a um conflito anterior com um ex-empregado, recentemente demitido.
“Corretamente, essa é a hipótese que se maneja atualmente, de que teve uma briga, uma discussão, se chama de outra natureza, e presume-se que por esse motivo voltou aos efeitos de acabar com a vida do outro”, afirmou o promotor.
Cantaluppi destacou ainda que o nome de um ex-funcionário está sob análise, mas reforçou que outros suspeitos também estão sendo considerados neste momento da investigação.
Segundo o comissário Sergio Sosa, chefe de Prevenção e Segurança Cidadã, Crispín foi surpreendido pelo atirador quando se preparava para fechar o açougue, que também funcionava como despensa. O criminoso agiu com o rosto descoberto, efetuou vários disparos e não disse nenhuma palavra antes de fugir.
Após o ataque, o autor deixou o local a pé e, a cerca de meio quarteirão, entrou em uma motocicleta conduzida por um cúmplice, o que facilitou a fuga.
A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada a uma clínica particular, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia informou que Crispín Rafael Benítez Barreto não possuía antecedentes criminais. As investigações seguem em andamento para identificar e prender os envolvidos.








