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Interior

14/01/2022 14:03

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"Inaceitável", Coren-MS repudia ataque de paciente contra enfermeira em Corumbá

Órgão afirmou que toda a situação envolvendo a profissional deve passar por um processo administrativo

O Coren-MS (Conselho Regional de Enfermagem) tomou conhecimento do caso envolvendo a enfermeira, de 44 anos, agredida durante o expediente em uma unidade de saúde por uma paciente na tarde desta quarta-feira (12) em Corumbá e classificou o episódio como "inaceitável".

O caso tomou repercussão após a profissional ter buscado a Polícia Civil e registrado um boletim de ocorrência contra a paciente, que havia se recusado a passar pela classificação de risco antes de fazer o teste para a covid-19.

A questão envolvida, a classificação de risco, faz parte do protocolo dos sistemas de saúde. Para o órgão, a demora no atendimento está além do limite das funções da profissional e se estende a problemas estruturais, reforçando que a enfermeira não pode ser penalizada "por seguir ritos e nem pelo que não está ao seu alcance resolver".

"Reforçamos que os profissionais da categoria não devem ser alvos da insatisfação da população e, sim, respeitados como patrimônio humano que está à serviço da saúde de todos", diz trecho da nota publicada pelo órgão.

O Coren-MS reforçou que os profissionais de saúde precisam estar seguros no exercícios de suas funções, mas afirmou que toda a situação envolvendo a profissional deve passar por um processo administrativo.

"Será instaurado processo administrativo para apurar os fatos tratados nesta nota. O procedimento poderá resultar em pedido de desagravo público do caso", conclui a nota.

Agressão e boletim

Conforme o boletim de ocorrência, a paciente chegou ao local, no final do expediente e trazia um encaminhamento de outro órgão de saúde, para fazer o teste. 

A profissional disse que a paciente queria ser atendida prontamente e explicou ser preciso passar pela triagem da unidade. A mulher se irritou e disse que não iria esperar mais, já que tinha encaminhamento em mãos. 

A suspeita então pediu o nome da vítima para denunciá-la. A enfermeira ligou para o superior e a orientou registrar boletim de ocorrência.

A enfermeira pediu o nome completo da paciente para registrar a queixa, mas ela se negou. A profissional de saúde então disse que iria tirar uma foto da paciente, que reagiu tomando o aparelho celular e jogando no balcão. 

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