Naíra Helena da Silva, 27 anos, pede mais uma vez ajuda da população para conseguir um ortopedista para ajudar o filho Marcos Wellyton da Silva Oliveira, 7 anos, que foi atropelado por um ônibus e teve a perna direita amputada. A família está morando em Corumbá e a situação da criança piorou.

“Estava tudo bem, o enxerto estava bom, tudo estava cicatrizando bem, mas na  semana passada, ele sentiu muita dor, vi e fui ao médico com ele. Procuramos atendimento no posto em Corumbá, [só que] tudo está difícil com situação do coronavírus, queria que enfermeira olhasse, mas não deu. Durante a tarde, eu consegui consultar ele, mas a médica demonstrou que não era especialista, receitou anti-inflamatório e pomada. Como o médico dele tinha dito para não passar pomada, dei só os remédios”, conta a mãe.

Ela afirma que não tem condição de pagar um especialista para a criança e diz que recebe apenas o benefício do Bolsa Família, que paga o aluguel da casa onde a família reside.

“Eu tenho que cuidar dele, recebemos esse benefício e pago o aluguel, isso porque eu moro com uma amiga, então pago R$ 300 de aluguel e ela R$ 300. A situação está difícil, estamos passando dificuldade até para comprar alimento. Se alguém puder me ajudar com alimentos, tenho ele e mais duas crianças, está tudo muito difícil”, diz a mãe.

Perna de Marcos começou a piorar e os ferimentos estão inflamados - Foto: Arquivo

Ela destaca que conseguiu contato com o médico responsável pela cirurgia de Marcos. “Ele falou que preciso comprar a pomada colagenase e passar muito óleo de girassol. Eu, infelizmente, não tenho como comprar e meu filho precisa muito. Se algum médico aqui em Corumbá pudesse atender meu filho, eu ficaria muito grata. Já me disseram que pode dar infecção no osso e a situação dele piorar. Estou vendendo meu celular para conseguir comprar as coisas do curativo dele”, desabafa a mãe emocionada.

Para ajudar a família ligue  (67) 9.9250-4883.