Autoridades brasileiras e bolivianas descobriram que, Milcíades Ramon Merlo Trinidad, morto e queimado em praça pública, na cidade de Las Petas, na Bolívia, era foragido do presídio de Corumbá. Uma ex-companheira dele reconheceu as tatuagens do criminoso, assim que as fotos do homicídio foram divulgadas. 

Conforme o Diário Corumbaense Milcíades, também conhecido como ‘’Paraguaio’’ fugiu do Estabelecimento Penal Masculino de Corumbá, em 2019, onde estava por ter matado o patrão em Ladário, em 2018. A mulher destacou à Polícia Civil, que reconheceu Um desenho no braço direito com um símbolo tribal e outra com a inicial do nome dela, a letra ‘’S’’, em um dos dedos. A mulher também disse que se separou de Milcíades e que mantém outro relacionamento.

Ainda segundo o DC, na Bolívia, Paraguaio usava nome falso de Juan Carlos Oliveira e teria comprado uma casa em San Matias para ocultar sua atividade criminosa. 

Milcíades era acusado de vários crimes, no Brasil e na Bolívia. (Foto: Anderson Gallo)

Mais crimes

Na Bolívia, Milcíades e outros bandidos foram acusados de matar quatro peões de fazenda para roubar maquinários e dinheiro. Os corpos foram achados enterrados em covas, por produtores que preparavam a terra para o plantio, próximo a uma propriedade em que o crime aconteceu.

Segundo a imprensa boliviana, a suspeita é que os parentes desses peões mortos tenham descoberto Paraguaio, que foi morto e queimado em praça pública, prática conhecida como ''justiça pelas próprias mãos''.