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Interior

18/05/2022 15:16

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Polícia ouve seguranças e dono de pub onde filho de secretária morreu em Jardim

Pedro Henrique levou três tiros, disparados por PMs

A Polícia Civil já ouviu dois seguranças e o dono da boate onde Pedro Henrique Evangelista Bahia morreu, baleado por policiais militares. O caso ocorreu na madrugada de domingo (15), em Jardim. 

Bahia era filho da secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Cultura, Delaine Evangelista Bahia e do pecuarista Erivaldo Bahia.

Até o momento, diz a assessoria da Polícia Civil, a investigação conseguiu as imagens de câmeras de segurança, internas e externas do pub, que podem ajudar a entender a dinâmica da ocorrência. Uma quarta testemunha estava agendada para ser ouvida. Seria um amigo, que foi a última pessoa a conversar com Pedro Henrique. 

Ainda segundo a corporação, nesta segunda-feira (16), foram recolhidas quatro cápsulas de munição, no local da morte do filho da secretária. A polícia pediu ainda perícia de confrontação entre as cápsulas achadas na cena da morte e os projéteis tirados do corpo da vítima. 

Pedro Henrique foi atingido por três tiros, sendo dois de um mesmo policial e outro de um companheiro de farda. Um terceiro PM estava ao lado, mas não disparou contra a vítima. 

Pedro morreu com três tiros, em frente de boate (Foto: redes sociais)

 

Morte

Segundo testemunhas, Bahia estava no Pub quando teve um desentendimento e saiu do local, prometendo pegar uma arma e se vingar. A Polícia Militar foi acionada e teria procurado o rapaz pela cidade, mas só o encontrou segundos depois dele ser alvejado por militares de folga, que curtiam a balada. 

O tenente-coronel Velasques, comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar de Jardim, informou ao MS Jardim News, que os três PMs estavam de folga no pub, quando foram avisados que havia um homem armado, fazendo ameaças em frente à boate.  

Os militares saíram do interior da casa noturna, diz o oficial, e se identificaram como policiais. No entanto, Evangelista não respeitou a ordem de abaixar a arma e ainda disparou um tiro. Houve revide e o jovem baleado. Ele foi socorrido ao Hospital Marechal Rondon, mas não resistiu. 

O caso é investigado pela Polícia Civil como homicídio doloso decorrente de oposição a intervenção policial. A PM informou que um inquérito policial militar foi aberto e os militares afastados de suas funções. 

 

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