O anúncio, considerado por muitos com prematuro, de que o ex-governador André Puccinelli será o pré-candidato a eleição de 2018, colocou os (agora) medebistas em péssimos lençóis. O problema é que na Assembleia Legislativa 90% do partido está na base de Reinaldo Azambuja (PSDB), que seria um dos principais adversários de André caso ele saia mesmo candidato.
Aí é que entra o perigo e a grande enquadrada. Se Puccinelli fez esse anúncio e agora os parlamentares querendo ou não terão que defender o legado de oito anos do ex-governador, além de defendê-lo das diversas acusações que pairam sobre ele e a pergunta que não quer falar.
Os medebistas vão ou não entregar os cargos para Azambuja? Afinal, se aqui é Na Lata, falemos na lata que não existe base sem troca-troca. E seria muita hipocrisia dizer que não.
Quando questionado sobre isso, Junior Mochi que é o presidente da Assembleia a firmou categoricamente: “Que cargo, eu não tenho cargo”. E jurou juradinho que o partido não sai da base.
Ah tá, se não tem cargo, então está mais fácil. Né