Na arena política de Campo Grande, onde os pratos são servidos quentes e as facas estão sempre afiadas, um protagonista conhecido por seu paladar voraz viu seu banquete de ambições virar um amargo digestivo. O 'era uma vez' do famoso Gordo Guloso se tornou pesadelo.
O autointitulado “Gourmet do Poder”, figura notória por seus métodos pouco ortodoxos e apetite por influência, teve sua ascensão interrompida por uma reviravolta digna de tragédia grega — ou, quem sabe, de um reality show gastronômico. A receita desceu amarga para um estômago faminto.
Ele, que há meses assava planos para assumir o comando de um dos mais influentes empreendimentos do Estado, apostou em ingredientes polêmicos: rompeu alianças como quem quebra pratos, devorou adversários em negociações relâmpago e temperou sua trajetória com excessos que renderam até apelidos de bastidores. Seu cardápio? Uma mistura de ousadia e húbris, regada a promessas que, agora, provaram-se tão efêmeras quanto espuma de cappuccino servido em bistrots elegantes da Capital.
Mas eis que, no ápice do banquete, o Chefe atual — homem de apetite igualmente refinado, porém mais contido na balança — decidiu trancar a despensa. Um acordo verbal, até então considerado sous-vide (cozido à vácuo, para os leigos), foi rasgado como um cheque sem fundos. O motivo? Rumores de que o “Gourmet” teria tentado temperar demais o caldo, incluindo negociatas com sabor questionável.
Para completar o prato principal, o Gordo Guloso foi surpreendido em flagrante: suas manobras nos bastidores, antes discretas como um soufflé, ganharam os holofotes. Agora, ele se encontra em banho-maria, sob o calor de investigações que prometem escaldar mais que azeite em frigideira quente.
Aos amantes de dramas palacianos, fica o conselho: nos recantos do poder, como na cozinha, todo excesso acaba no lixo. E ao nosso Guloso, cujo futuro agora parece mais incerto que maionese caseira, resta-lhe um antigo ditado culinário: “Quem com faca corta, com faca será cortado”.
Bon appétit, Campo Grande.
(P.S.: Aos curiosos, o Ozempic segue de plantão... para diabetes e crises de poder.)
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