Economia

há 2 anos

Com inflação nas alturas, caridade perde espaço na vida das pessoas em MS

Entre os ‘vilões’ do preço, estão produtos essenciais como café, açúcar, óleo de soja, arroz, feijão, leite e carne

21/12/2021 às 17:17 | Atualizado 21/12/2021 às 18:16 Diana Christie
Entre os ‘vilões’ do preço, estão produtos essenciais como café, açúcar, óleo de soja, arroz, feijão, leite e carne - Wesley Ortiz

Com o aumento da inflação e redução do poder de compra do brasileiro, os sul-mato-grossenses estão tendo que diminuir as ações solidárias. É o que mostra enquete realizada pelo TopMídiaNews.

Questionados se ainda conseguem fazer caridade, 40,4% dos leitores admitiu que está sem condições de ajudar o próximo como fazia antes.

A tendência é vista na prática pelo jornal, que recebe cada dia mais pedidos de ajuda de famílias que não possuem nem mesmo alimentos na geladeira. Antes da pandemia, a maioria das solicitações eram para tratamento de doenças que não têm tratamento pelo SUS.

Segundo o último levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a cesta básica em Campo Grande estava custando R$ 645,17 em novembro, o equivalente a 63,41% do salário mínimo. Nos últimos doze meses, a variação foi de 9,52%.

Entre os ‘vilões’ do preço, estão produtos essenciais como café, açúcar, óleo de soja, arroz, feijão, leite e carne. Isso sem falar na alta dos combustíveis e outros itens, como o gás de cozinha, o aluguel e a conta de energia.