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CORONAVÍRUS

Saúde de MS acata recomendação e suspende doses da AstraZeneca em grávidas

Enquanto o imunizante fica suspenso, municípios devem aplicar as doses da Pfizer no público nos próximos dias

11 maio 2021 - 16h58Por Vinicius Costa

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) acatou a recomendação e suspendeu nesta terça-feira (11), a aplicação das doses da vacina AstraZeneca nas grávidas. A orientação deve ser seguida pelos 79 municípios de Mato Grosso do Sul e se alinha com a decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Geraldo Resende, secretário de saúde, explicou que por enquanto a recomendação é aguardar uma nova determinação e posição vinda do Ministério da Saúde por meio de uma nota técnica.

“Vamos esperar a publicação de uma nota técnica do Ministério da Saúde que deverá ser emitida ainda hoje. Assim tomamos o conhecimento, decidimos pela suspensão imediata da vacina AstraZeneca para gestantes que ainda não tomaram a primeira dose no Estado”.

Enquanto as doses da vacina AstraZeneca, desenvolvida através da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), ficarem suspensas, a recomendação é que os municípios utilizem as doses da Pfizer que chegaram recentemente ao estado sul-mato-grossense.

“Recomendamos que as gestantes façam o uso da vacina da Pfizer que chegaram recentemente ao Estado. E quando estiver disponível a vacina da CoronaVac, que possamos fazer o uso deste imunizante também”.

O vacinômetro apontou que 5.224 gestantes tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca e sete já receberam a segunda dose. Por outro lado, a vacina da Pfizer, que deve ser a principal fornecida para este público, já imunizou 1.900 gestantes em Mato Grosso do Sul.

Veja a nota da SES na íntegra:

"Seguindo orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), esta Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS), decide paralisar de forma preventiva, nos 79 municípios do Estado, a aplicação da vacina contra a Covid-19, da AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes. A SES ressalta que até o presente momento não houve nenhum episódio de reação adversa grave no Estado. Esta decisão segue até que a ANVISA emita nova orientação contrária".