"Há indicativos muito fortes que teremos dias muito difíceis neste mês", a frase dita pelo secretário de saúde, Geraldo Resende é clara e direta em referência ao avanço de uma terceira onda da covid-19 em Mato Grosso do Sul.
Porém, o cenário assustador em todo o Brasil levou os secretários de saúde de cada estado, incluindo Mato Grosso do Sul, escrever uma carta aos brasileiros que será divulgada nesta segunda-feira (1°).
O teor da carta é referente a uma posição única que envolverá os governadores e o pedido é para que se tenha medidas restritivas mais abrangentes para combater o avanço do coronavírus. O país vive um cenário crítico e diversas regiões enfrentam superlotações de leitos.
"É preciso uma unidade dos 26 estados mais o Distrito Federal no sentido da construção de uma posição única de todos os governadores para fazermos um pedido junto ao Governo Federal para tomar medidas restritivas que levem de fato a diminuição de alto grau de contaminação, alto grau de internações e óbitos que acontecem no país".
Quadro assustador
O grau de contaminação segue em alta no país e estados vizinhos como Paraná e São Paulo enfrentam superlotações de leitos de UTI. O quadro assustador nos meses de janeiro e fevereiro fazem com que Mato Grosso do Sul possa passar por situações semelhantes ao estados, caso não exista medidas mais restritivas.
"Nós estamos vizinhos a dois estados que hoje estão numa situação de muita dificuldade de enfrentamento a covid-19, o Paraná e São Paulo e até mesmo o estado de Goiás. Já disse que se não fizermos nosso dever de casa, nós poderemos ter o quadro que se apresentou na região norte, tanto em Manaus, Porto Velho e Roraima".