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01/04/2021 16:13

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Prejuízo de 120 milhões de reais e aumento de mortes: lockdown de Marquinhos falhou

Março foi o mês com mais mortes na cidade e fechamento de empresas dispara, denunciam lojistas

Duas semanas, mais de 120 milhões de reais de prejuízo e aumento nas mortes e ocupação nos hospitais. O lockdown em Campo Grande, decretado e ajustado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), falhou. 

Em primeiro lugar, o que mais importa: a crise sanitária que vivemos. No mês que acabou ontem, Campo Grande teve 425 mortes apenas pela covid-19, mesmo com 13 dias de fechamento quase completo seja por adiantamento de feriados ou por força de decreto estadual. Foi o mês com o maior número de mortos na cidade desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março do ano passado.

A Capital já soma 1.891 mortes, 43,6% de todas as vidas perdidas no Estado: 4.334. Também é líder no número de casos, 85.996, 39,5% dos 217.457 que marca MS. A letalidade na cidade é 10% maior que a média regional: em Campo Grande, 2,2% dos infectados pela doença morrem.

No dia 20, quando Marquinhos deu início ao planejamento para conter o avanço da pandemia, os hospitais de Campo Grande tinham lotação de 105%, ou seja, cada 100 pacientes em um leito específico de covid, cinco outros estão em locais improvisados. Hoje, a ocupação está maior: 108%. O colapso não acabou, já que apenas de ontem para hoje quatro pessoas morreram aguardando vagas em hospitais da ciadde.

Semana passada, a frente do Paço Municipal, sede da Prefeitura de Campo Grande, foi tomada por manifestantes. Marquinhos foi alvo direto de protestos, com direito a ser chamado na cara de covarde por campo-grandenses com dedo em riste

FINANÇAS
120 milhões de reais de prejuízo para o comércio municipal em dez dias. Esse é o cálculo da Câmara dos Dirigentes Lojistas.

"Não somos negacionistas, sabemos do poder da doença, mas parece que pra matar o carrapato estão matando a vaca", dispara Adelaido Vila, presidente da entidade.

Ainda conforme cálculos da CDL, Campo Grande começou a pandemia com 122 mil CNPJs ativos, hoje tem 98 mil, sendo quatro mil fechados só nos últimos tempos. Isso sem contar quem não teve sequer dinheiro para encerrar as atividades oficialmente. Pessoas desempregadas a mais: pelo menos 80 mil.

"Até conseguimos adiar algumas cobranças, mas não é o suficiente. E o novo toque de recolher também não vai ajudar boa parte dos comerciantes, como restaurantes e bares. Parece que estão fazendo as coisas na base achismo, apesar de sempre falar em questão técnica", avalia Adelaido.

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